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Netanyahu demite ministros centristas e convoca eleições em Israel

O primeiro-ministro disse que não toleraria críticas às suas políticas vindas de dentro do governo. A coalizão foi empossada há apenas vinte meses

Por Da Redação
2 dez 2014, 15h47
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  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, demitiu nesta terça-feira os ministros das Finanças, Yair Lapid, e da Justiça, Tzipi Livni, de partidos centristas que integram a base aliada. O premiê também pediu a dissolução do Parlamento e eleições antecipadas. Por meio de um comunicado, Netanyahu disse estar farto de críticas vindas de ministros que fazem parte de sua coalizão. “Eu não vou mais tolerar uma oposição vinda de dentro do governo”, afirmou. A atual coalizão governista foi empossada há apenas vinte meses.

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    Entre as várias questões que dividem a base aliada, a mais recente é o controverso projeto de lei que define o país como Estado do povo judeu, aprovado pelo gabinete de Netanyahu. O texto ainda depende da aprovação do Parlamento, mas já opôs ministros de centro e direita e provocou forte rejeição dos árabes, que compõem cerca de 20% da população de Israel. Os dois ministros demitidos criticaram publicamente a medida, que, teme-se, pode elevar ainda mais a tensão na região. Lapid, líder do partido centrista Yesh Atid, disse que o projeto “é uma lei ruim, elaborada numa linguagem ruim”. Livni, do partido de centro-direita Hatnuah, também votou contra o projeto.

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    Para analistas políticos, Netanyahu parece disposto a montar uma aliança que contemple mais partidos de direita e ultraortodoxos, mais receptivos ao seu plano de governo. Para Yehuda Bem Meir, um especialista da Universidade de Tel Aviv, o premiê pode ter se aproveitado das diferenças entre direita e centro para forçar uma crise na coalizão. A tendência é que a dissolução do Parlamento seja votada ainda nesta semana. Se aprovada, as novas eleições poderão ser realizadas já em março de 2015.

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