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Israel vai construir de 78 imóveis na Jerusalém ocupada

Autoridade Palestina afirma que decisão causa ainda mais tensão na cidade

Por Da Redação
19 nov 2014, 14h44

A prefeitura israelense de Jerusalém anunciou nesta quarta-feira que aprovou a construção de 78 novas moradias para israelenses em dois bairros de Jerusalém Oriental, a parte palestina da Cidade Santa, ocupada por Israel.

Serão erguidas cinquenta casas em Har Homa e 28 em Ramot, indicou Brachie Sprung, porta-voz municipal. O anúncio ocorre um dia depois de um atentado na parte ocidental da cidade perpetrado por dois palestinos moradores de Jerusalém Oriental e que resultou na morte de cinco israelenses. Nesta quarta-feira, o exército israelense também demoliu a casa de um palestino que atropelou um grupo de pessoas, provocando a morte de duas delas e deixando cinco feridas em um atentado no mês passado.

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A decisão foi uma aprovada por unanimidade por uma comissão municipal. O vereador Meir Margalit disse ao Jerusalem Post que o anúncio desse número reduzido de casas, em contraste com anúncios anteriores que incluíam centenas de unidades, pode ser uma mudança de estratégia da prefeitura. “Talvez agora, em vez de aprovar milhares de unidades de uma vez, eles vão anunciar algumas poucas a cada uma ou duas semanas”, disse. “Ninguém presta atenção em números tão reduzidos.”

Anúncios anteriores da expansão de assentamentos provocaram repúdio da União Europeia e até dos EUA, aliado de Israel.

Árabes — Entre os palestinos, o mais novo anúncio provocou críticas. Nabil Abu Rdaina (ANP), um porta-voz do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, criticou a medida. “Essas decisões são uma continuação da política do governo de Israel de causar mais tensão, empurrar para uma nova escalada de violência e desperdiçar qualquer oportunidade para se criar uma atmosfera de calma”, disse.

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Cerca de 500.000 colonos israelenses vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Os palestinos pretendem sediar a capital de um futuro Estado na parte oriental da cidade, mas temem que a expansão das colônias acabe dificultando a demarcação de um território contínuo.

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