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Navios de guerra dos EUA se aproximam de Israel após ataque do Hamas

Casa Branca envia porta-aviões, quatro destróieres, um cruzador de mísseis e vários caças para a região

Por Da Redação
Atualizado em 9 out 2023, 13h59 - Publicado em 9 out 2023, 10h03

O governo dos Estados Unidos comunicou nesta segunda-feira, 9, que tomou a decisão estratégica de transferir um porta-aviões, navios e jatos para o Mediterrâneo Oriental, em apoio a Israel, após o ataque sem precedentes do grupo militante islâmico Hamas no sábado 7. A Casa Branca, além disso, informou que fornecerá ao importante aliado no Oriente Médio equipamento e munições adicionais.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, informou que o porta-aviões USS Gerald R. Ford, um cruzador de mísseis e quatro destroieres estão a caminho da região, bem como aviões caça. Segundo ele, a Casa Branca enviará mais ajuda bélica a Israel nos próximos dias e Washington está trabalhando para garantir que os inimigos de Israel não “tentem tirar vantagens” da situação.

O poderoso auxílio militar reflete as preocupações dos americanos de que o conflito entre Israel e o Hamas, que já acumula mais de 1.200 mortos, possa transbordar para outras partes da região. Em particular, teme-se que o poderoso movimento Hezbollah, do Líbano, se junte ao conflito. O grupo tem apoio do Irã, que também financia e arma o Hamas.

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O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, expressou apoio ao ataque do Hamas, dizendo que Israel precisava ser responsabilizado por colocar a região em perigo. O grupo militante islâmico, por sua vez, disse que a assistência de Teerã foi essencial para concretizar a investida, que contou com foguetes e drones e viu centenas de combatentes romperem as barreiras israelenses em torno da Faixa de Gaza.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que os Estados Unidos não encontraram provas de envolvimento direto do Irã, mas que a nação muçulmana tem ajudado o grupo sediado em Gaza há anos.

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“O Hamas não seria o Hamas sem o apoio que obteve ao longo de muitos anos do Irã. Ainda não vimos provas diretas de que o Irã esteja por trás desse ataque específico. Mas o apoio ao longo de muitos anos é claro”, disse ele à televisão americana.

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Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, neste domingo, 8, o Irã negou envolvimento no ataque a Israel. O encontro em Nova York terminou sem consenso sobre o conflito, mas deve ser retomado nesta segunda-feira.

Todos os anos, os Estados Unidos enviam a Israel, um aliado próximo, bilhões de dólares em ajuda militar. Desde a Segunda Guerra Mundial, Israel é o maior beneficiário global da ajuda externa americana.

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No sábado 7, o Hamas lançou um ataque-surpresa com milhares de foguetes e enviou homens armados a Israel, gerando o maior conflito da região em décadas. No dia seguinte, o Estado judeu declarou formalmente guerra contra o grupo militante islâmico, informando que mais de 700 cidadãos israelenses foram mortos e 100 pessoas foram sequestradas. Já a Palestina afirma que, em Gaza, mais de 400 pessoas foram mortas devido a ataques aéreos de Israel.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou a invasão do Hamas de um “ataque terrível e sem precedentes”.

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