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Narcos: México extradita aos EUA o traficante ‘La Barbie’ e outros 12

Os criminosos são acusados de assassinato, sequestro, lavagem de dinheiro e narcotráfico

Por Da Redação
1 out 2015, 16h11

O México extraditou aos Estados Unidos treze criminosos, entre eles os traficantes Edgar Valdez Villareal, conhecido como ‘La Barbie’, e Jorge Costilla, apelidado de ‘El Coss’, procurados pela Justiça americana. Com a extradição, o governo mexicano pretende recuperar a confiança de Washington e passar um recado à rede de narcotráfico no país. Entre os criminosos extraditados estão acusados de assassinato, sequestro, lavagem de dinheiro e narcotráfico.

‘La Barbie’ foi detido em 30 de agosto de 2010, sob a acusação de tráfico de maconha e cocaína, lavagem de dinheiro e participação no cartel dos irmãos Beltrán Leyva, ativo no Estado de Sinaloa, noroeste do país. Valdez Villareal era conhecido por sua capacidade de corromper militares, policiais e funcionários públicos e por sua enorme crueldade, registrada em vídeos de tortura, decapitações e execuções em massa. Uma de suas práticas mais conhecidas era deixar mensagens ao lado dos cadáveres de suas vítimas. Ganhou o apelido ‘La Barbie’ pela sua aparência: loiro e olhos azuis.

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Jorge Costilla ou ‘El Coss’ é um antigo oficial da polícia que em 2003 alcançou o posto de chefe do Cartel do Golfo e se transformou em um dos criminosos mais procurados pelo FBI e requerido por um tribunal do sul do Texas por tráfico de maconha, cocaína e lavagem de dinheiro. Criou um império de sangue, centralizado no Estado de Tamaulipas, nordeste do México. Se envolveu tanto em lutas internas do narcotráfico que acabou encurralado por seus inimigos e perdeu o controle do cartel. Foi preso em setembro de 2012. Entre os demais extraditados também está o americano Jean Baptiste Kingery, um dos fornecedores de armas para o poderoso Cartel de Sinaloa e procurado por um tribunal do Arizona por formação de quadrilha e contrabando de armas.

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A extradição de criminosos foi uma arma muito utilizada pelo antigo presidente mexicano, Felipe Calderón. Com a chegada de Enrique Peña Nieto ao poder, as extradições foram reduzidas drasticamente e aplicadas apenas a grandes criminosos. A política adotada buscava demonstrar que o Estado mexicano poderia perseguir, prender, julgar e encarcerar os traficantes de forma independente. Porém, com a fuga de ‘El Chapo’, o mais conhecido chefe do tráfico de drogas do México, a política parece estar mudando novamente. Os Estados Unidos não deixaram a oportunidade passar e encararam a extradição como fruto de “uma nova era de colaboração”. “As extradições não haviam sido possíveis sem uma relação estreita e positiva com o México e seus inabaláveis esforços contra o crime organizado”, afirmou a procuradora-geral e secretária de Justiça americana, Loretta Lynch.

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(Da redação)

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