Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

‘Não tinha poder para influenciar Putin’, diz Angela Merkel

A ex-chanceler alemã disse que Putin sabia que sua carreira política estava acabando e que ela não teria mais influência sobre a Europa

Por Da Redação
Atualizado em 25 nov 2022, 14h03 - Publicado em 25 nov 2022, 12h12
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A ex-chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu nesta sexta-feira, 25, sua política em relação à Rússia antes da invasão da Ucrânia e disse que ficou sem poder para influenciar o presidente russo, Vladimir Putin

    Em entrevista ao jornal alemão Spiegel News, ela disse que tentou convocar negociações europeias com Putin e com o presidente francês, Emmanuel Macron, em 2021. 

    “Eu não tinha mais o poder para conseguir o que eu queria. Todos sabiam que eu estava de saída”, disse ela. 

    + Angela Merkel diz que não tem culpa pela invasão da Rússia na Ucrânia

    Após quatro mandatos como chanceler, Merkel deixou o governo da Alemanha, em dezembro de 2021. Pouco antes de entregar o cargo, ela fez uma última visita a Moscou em agosto e disse que “o sentimento na época era muito claro: em termos de política de poder, eu estava acabada”.

    Para ela, Putin realizou um movimento significativo ao levar o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, com ele para o encontro. Anteriormente, as reuniões aconteciam apenas entre os dois chefes de Estado. 

    Continua após a publicidade

    Pouco antes da invasão, o Kremlin intensificou sua presença militar nas fronteiras próximas à Ucrânia, enquanto os líderes da União Europeia pouco se movimentaram, o que levou críticos a cobrarem uma atitude mais dura e incisiva. Na entrevista, Merkel se defendeu e disse que sua posição de apoio aos ucranianos nas negociações de paz de Minsk, capital bielorrussa, deu tempo para que Kiev se defendesse melhor das tropas russas.

    O acordo foi firmado logo após a anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, mas deixou de fora pontos tidos como fundamentais, como desarmamento e supervisão internacional.

    Por fim, a ex-chanceler disse não se arrepender de ter deixado o cargo porque sente que seus sucessores estão progredindo não apenas no conflito da Ucrânia, mas também na Moldávia, Geórgia, Síria e Líbia, todos envolvendo o Kremlin. 

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.