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Na lista de presentes de Natal de Zelensky: armas dos EUA

Apesar do sucesso da viagem do presidente ucraniano à Casa Branca, o líder americano, Joe Biden, não prometeu todas as armas que ele queria

Por Da Redação
23 dez 2022, 12h52
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  • WASHINGTON, DC - DECEMBER 21: U.S. President Joe Biden (R) welcomes President of Ukraine Volodymyr Zelensky to the White House on December 21, 2022 in Washington, DC. Zelensky is meeting with President Biden on his first known trip outside of Ukraine since the Russian invasion began, and the two leaders are expected to discuss continuing military aid. Zelensky will reportedly address a joint meeting of Congress in the evening. (Photo by Drew Angerer/Getty Images)
    O presidente dos EUA, Joe Biden (dir.), dá as boas-vindas ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca. 21/12/2022 - (Drew Angerer/Getty Images)

    Apesar de uma visita bem sucedida aos Estados Unidos – sua primeira viagem ao exterior desde o início da guerra na Ucrânia – para pedir por mais armas sofisticadas, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky entregou uma lista de presentes de Natal maior do que o líder americano, Joe Biden, estava preparado para dar.

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    Biden anunciou um aguardado pacote de ajuda militar de US$ 2 bilhões na quarta-feira 21, durante a visita de Zelensky a Washington, onde ele também fez um discurso ao Congresso. O auxílio se soma aos mais de US$ 50 bilhões que os americanos já ofereceram a Kiev em recursos bélicos e humanitários.

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    O simbolismo desta visita, segundo especialistas, como a primeira vez que Zelensky viajou para fora da Ucrânia desde a invasão russa, ressalta o vínculo duradouro e vital entre os Estados Unidos e a Ucrânia. Mas é provável que o presidente ucraniano tenha voltado para seu país com menos dos preciosos artefatos bélicos do que desejava.

    No pacote de US$ bilhões, estão incluídos os poderosos – e muito antecipados – sistema de defesa aérea antimísseis Patriot. O portal de notícias Politico disse que também conta com uma grande quantidade de artilharia, além de kits de munição de ataque direto conjunto, que podem transformar bombas a jato de combate não guiadas em artefatos guiados e mais precisos.

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    A Ucrânia tem pressionado os Estados Unidos há meses pelos sistemas Patriot, para combater ataques contínuos de mísseis da Rússia e drones fornecidos pelo Irã, que devastaram a infraestrutura civil e energética. No entanto, ainda segundo o Politico, Zelensky ficou sem o Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) de longo alcance, bem como os drones do tipo Grey Eagle e Reaper (ou ceifadores).

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    Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS)

    Os mísseis balísticos desenvolvidos pela Lockheed Martin, usados pela primeira vez durante a Guerra do Golfo Pérsico de 1991, têm um alcance de até 300 quilômetros. Isso permitiria à Ucrânia atacar profundamente o território controlado pela Rússia.

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    Eles podem ser disparados através do Sistema de Lançamento Múltiplo M270, bem como do Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta M obilidade M142, mais conhecidos como HIMARS, que os Estados Unidos já enviaram para a Ucrânia e produziram efeitos consideráveis contra o exército russo.

    No entanto, Washington está relutante em enviar essas armas poderosas, por medo de que elas intensifiquem a guerra e provoquem a Rússia a contra-atacar na mesma moeda. Em maio, Biden descartou o envio de quaisquer armas para Kiev que possam atingir território russo se lançadas de solo ucraniano, sem especificar a quais artefatos ele se referia.

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    Drones Gray Eagle

    Os militares da Ucrânia há muito pedem o envio de drones MQ-1C, ou “Gray Eagle”. O sistema é capaz de carregar até quatro mísseis Hellfire, usado para ataques de alta precisão contra alvos importantes, e pode permanecer no ar por até 27 horas antes de precisar reabastecer o tanque. Seu alcance é de 4.630 quilômetros.

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    Mais de uma dúzia de senadores dos Estados Unidos de ambos os principais partidos estão pressionando o governo Biden a fornecer à Ucrânia uma frota de drones que podem atacar navios de guerra russos no Mar Negro.

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    No entanto, há preocupações de que a tecnologia possa acabar nas mãos dos russos se uma for derrubada. A emissora americana CNN informou, em novembro, que o Pentágono está tentando modificar o drone para proteger seus aspectos técnicos caso seja abatido.

    Drones “Reaper”

    O drone da empresa General Atomics conhecido como Reaper, ou “ceifador”, é um primo maior e mais bem armado do icônico drone Predator e foi descrito pelo portal de informações militares Military Machine como um “assassino aéreo incomparável”.

    Ultrassilencioso e quase indetectável, o drone pode perseguir um alvo por até 14 horas antes de lançar duas toneladas de material bélico “com extrema precisão”, de acordo com o site.

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    No início de dezembro, o portal Politico informou que a Força Aérea dos Estados Unidos tentou enviar seus drones Reaper mais antigos para a Ucrânia logo após a invasão da Rússia. Mas, como a situação com o Grey Eagle, o Pentágono estava preocupado com a descoberta de tecnologia americana pelos russos caso fossem abatidos.

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