Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Na França, lei contra prostituição multa cliente em até 15.500 reais

Lei aprovada nesta quarta-feira torna ilegal pagar por sexo

Por Da Redação
6 abr 2016, 19h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A França aprovou nesta quarta-feira uma lei que torna ilegal pagar por sexo e, portanto, pune o cliente de prostituição. Sob a nova legislação, qualquer pessoa flagrada contratando os serviços de uma prostituta será multado e obrigado a assistir aulas sobre os danos causados pela prostituição. A multa para uma primeira ocorrência será de 1.500 euros (6.200 reais), e de 3.750 euros (15.500 reais) para a segunda, quando o crime passa a constar na ficha criminal do cliente.

    Publicidade

    O texto, que vinha sendo discutido desde 2013, foi aprovado de maneira definitiva pela Assembleia Nacional (Câmara Baixa). A legislação já havia passado pelo Senado, onde foi rejeitada, e voltou pela quarta vez à Câmara Baixa, que tinha a palavra final, segundo explica o jornal Le Monde.

    Publicidade

    Leia também:

    Dia da mentira na França não perdoa turistas e nem ministro

    Publicidade

    França autoriza criança retida há 10 dias em aeroporto a ficar no país

    Explosão de gás destrói prédio e deixa 17 feridos em Paris

    Publicidade

    O deputado socialista Maud Olivier, que defendeu o projeto de lei, disse que o objetivo é “reduzir [a prostituição], proteger prostitutas que querem deixar o ofício e mudar a mentalidade”. Os opositores da lei advertiram que reprimindo os clientes, a lei poderia esconder ainda mais a prostituição e colocar as mulheres em situação de maior vulnerabilidade, com ainda menos proteção.

    Na França, a prostituição em si – receber dinheiro por sexo – não é crime, mas a legislação criminaliza as atividades em torno dela, como agenciamento de prostitutas, tráfico de pessoas e compra de sexo de um menor de idade. Bordéis foram proibidos em 1946. A nova aprovação inclui o país no rol de países europeus que seguem o modelo nórdico de criminalizar os consumidores de sexo, ao invés das profissionais. Entre esses países está a Noruega, a Islândia, a Suécia e o Reino Unido.

    Publicidade

    (Da redação)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.