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Decapitação de bebês não foi confirmada, diz funcionário de Israel

Informação foi divulgada pela emissora americana CNN e contraria a declaração anterior do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu

Por Da Redação
Atualizado em 12 out 2023, 15h17 - Publicado em 12 out 2023, 13h09

O funcionário do governo de Israel disse nesta quinta-feira, 12, que não é capaz de confirmar se bebês foram decapitados pelo movimento palestino radical Hamas, em um ataque supostamente ocorrido no sábado. A informação foi divulgada pela emissora americana CNN e contraria a declaração anterior do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

“Houve casos de militantes do Hamas que cometeram decapitações e outras atrocidades ao estilo do Isis. No entanto, não podemos confirmar se as vítimas eram homens ou mulheres, soldados ou civis, adultos ou crianças”, disse o responsável, que não teve a identidade revelada.

O presumido crime brutal teria ocorrido no kibutz, como são chamadas as comunidades israelenses agrícolas, de Kfar Aza, no sul do país. Os rumores de decapitação foram disseminados pela imprensa de Tel Aviv ainda nesta terça-feira. Em comunicado à CNN, as Forças de Defesa de Israel (FDI) definiram o episódio como um “massacre”, no qual mulheres, crianças, bebês e idosos teriam sido assassinados “no modo de ação do Estado Islâmico”.

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A informação foi confirmada pela porta-voz de Netanyahu, Tal Heinrich, na quarta-feira, quando afirmou que crianças pequenas foram encontradas com “cabeças decapitadas no local”. O coro de comoção foi, então, engrossado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante uma mesa redonda com líderes da comunidade judaica, ao dizer que nunca havia pensado “que veria fotos confirmadas de terroristas decapitando crianças”. À CNN, um funcionário do governo americano, no entanto, indicou que a Casa Branca não teve acesso aos alegados registros.

O porta-voz das FDI, Jonathan Conricus, disse mais tarde que o crime contra bebês também teria ocorrido no kibutz Be’eri. Ele explicou que recebeu relatos “muito perturbadores, vindos do local” e que poderia atestar “com relativa confiança” que o cruel incidente era verdadeiro.

O Hamas nega as acusações. Izzat al-Risheq, porta-voz do grupo, acusou a mídia internacional de espalhar “mentiras” sobre a “resistência”, por difundir “que membros da resistência palestina decapitaram crianças e atacaram mulheres sem nenhuma evidência para apoiar tal afirmação”.

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