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Morrem 66 pessoas na Síria, entre elas 12 soldados desertores

(Atualiza o número de mortos). Cairo, 17 fev (EFE).- Cairo, 17 fev (EFE).- Pelo menos 66 pessoas morreram nesta sexta-feira em diferentes atos de violência e protestos na Síria, entre elas 12 soldados desertores que foram executados no sul do país, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local. As forças de segurança abateram os desertores […]

Por Da Redação
17 fev 2012, 18h01
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  • (Atualiza o número de mortos).

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    Cairo, 17 fev (EFE).- Cairo, 17 fev (EFE).- Pelo menos 66 pessoas morreram nesta sexta-feira em diferentes atos de violência e protestos na Síria, entre elas 12 soldados desertores que foram executados no sul do país, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

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    As forças de segurança abateram os desertores em um posto de controle frente a um hospital na província meridional de Deraa, onde outras 14 pessoas morreram, disse o grupo opositor em comunicado.

    Além destes mortos, outros 15 perderam a vida na cidade de Homs, no centro da Síria, como consequência dos intensos bombardeios registrados em vários bairros.

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    Uma testemunha, que se identificou como Basel Fouad, explicou à Agência Efe que as tropas do regime começaram a lançar projéteis e morteiros de forma indiscriminada contra as casas nestas regiões.

    Fouad acrescentou que os habitantes estão refugiados e não podem sair por medo dos franco-atiradores.

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    Os vídeos divulgados pela internet mostram as ruas da cidade totalmente vazias e edifícios que são destruídos pelo impacto das bombas.

    Há duas semanas, o reduto opositor de Homs está sendo alvo do Exército sírio, o que causou centenas de mortos e colocou a cidade em uma situação de ‘crise humanitária’, segundo os opositores, que alertaram nesta sexta-feira para um aumento significativo dos bombardeios.

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    Além disso, outras seis pessoas morreram em Damasco, cinco na província de Dir Zur (leste), cinco em Aleppo (norte), cinco em Hama (centro), três em Idleb e três nos arredores da capital, acrescentaram os Comitês de Coordenação Local.

    Sob o lema da ‘Resistência popular’, os opositores ao regime sírio voltaram a sair nesta sexta-feira às ruas de distintas cidades apesar da repressão das forças da ordem.

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    Nos bairros de Mezze e Artuz, dentro e fora da capital, respectivamente, as forças armadas dispararam e feriram dezenas de civis que saíam de várias mesquitas para se manifestar depois da oração, enquanto foram ouvidas fortes explosões.

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    Em Dir Zur, os membros de segurança perseguiram os manifestantes e prenderam vários deles, incluindo um imã.

    Os protestos também aconteceram na cidade de Aleppo e em Hama, no centro do país, onde a Polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os opositores, segundo os Comitês.

    A nova onda de violência acontece horas depois de a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovar uma resolução que condena a violência que o regime da Síria exerce sobre a população civil.

    Além disso, o principal órgão representativo da ONU – onde não existe poder de veto e as resoluções não são vinculativas – exigiu que o presidente sírio, Bashar al Assad, cumpra o plano de transição proposto pela Liga Árabe para delegar seus poderes, apesar da oposição da Rússia e da China.

    Desde que começaram os protestos em março, mais de 5 mil pessoas morreram na Síria, segundo divulgou a Organização das Nações Unidas em janeiro, mas os opositores ampliam esse número para 7 mil enquanto o regime acusa supostos grupos terroristas de estarem por trás da violência. EFE

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