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Morre a ‘ultima princesa do Havaí’, dona de fortuna de US$215 milhões

Apesar de não ter títulos oficiais, Abigail Kinoiki Kekaulike Kawānanakoa era um dos últimos elos vivos com realeza havaiana

Por Da Redação
Atualizado em 13 dez 2022, 16h00 - Publicado em 13 dez 2022, 16h00
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  • Conhecida como a “última princesa do Havaí”, Abigail Kekaulike Kawānanakoa, morreu aos 96 ao lado de sua esposa, de 69 anos, de acordo com anúncio feito pelo Lolani Palace, a casa histórica da família real, na segunda-feira, 12. 

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    “Abigail será lembrada por seu amor pelo Havaí e seu povo”, disse sua esposa, Veronica Gail Kawānanakoa. “Vou sentir falta dela com todo o meu coração”.

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    Embora não tivesse nenhum título formal, Kawānanakoa era um dos últimos elos vivos da ilha com a monarquia havaiana, derrubada por empresários americanos em 1893. Seu bisavô James Campbell, um empresário irlandês e um dos maiores proprietários de terras do Havaí, enriqueceu na indústria da cana de açúcar e se casou com Abigail Kuaihelani Maipinepine Bright. A filha do casal casou-se então com o príncipe David Kawānanakoa, terceiro na linha de sucessão ao trono do Reino do Havaí quando a família real perdeu espaço após a anexação pelos Estados Unidos.

    Abigail Kekaulike Kawānanakoa, que recebeu o primeiro nome em homenagem à avó, deixou uma fortuna estimada em 215 milhões de dólares, o equivalente a cerca de 1,1 bilhão de reais. Em uma audiência no tribunal em 2019 sobre a gestão de sua riqueza, ela disse ao juiz que “a herança determina que devo cuidar do povo havaiano”.

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    Entre seus atos de filantropia, a princesa  financiou bolsas de estudo para nativos havaianos e contribuiu para a manutenção do Palácio Iolani, a única residência real dos Estados Unidos, que agora é um museu.

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    Além disso, a Fundação Abigail KK Kawananakoa, criada em 2001, reservou 100 milhões de dólares de sua fortuna para apoiar causas havaianas nativas após sua morte, segundo o jornal havaiano Honolulu Star-Advertiser.

    Em homenagem à cidadã ilustre, o governador do Havaí, Josh Green, ordenou luto oficial no estado durante a semana.

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    “Abigail suportou o peso de sua posição com dignidade e humildade, enriqueceu a vida de todos que ela tocou e, como tantos Aliʻi que vieram antes dela, ela deixou um legado dedicado a seu povo para sempre”. 

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