Com agência France-Presse
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s reduziu nesta segunda-feira a nota da montadora americana General Motors para “C”, apenas um degrau acima da classificação das empresas que pedem concordata. A redução foi adequada à dívida sem garantia do grupo, cujos credores não serão considerados prioritários em caso de falência sobre os governos de Estados Unidos e Canadá. A S&P estima que em caso de falência, os credores sem garantia não receberão mais que uma pequena parte, entre 1 e 10%.
Também nesta segunda, a mesma agência de classificação anunciou a redução em três níveis do fabricante americano de automóveis Chrysler, que passou para “CC”, devido à sua incapacidade de pagar suas dívidas. Anteriormente considerada “CCC+”, a Chrysler está agora a apenas dois níveis do piso da classificação “D”, atribuído a empresas em moratória.
Outra agência de classificação de risco, a Moody’s Investors Service, reduziu nesta segunda- a nota da montadora americana Ford em dois degraus, para “Caa3”. A queda da nota é acompanhada por uma perspectiva negativa, o que significa que a Moody’s não exclui outra redução no futuro. Segundo a Moody’s, “a degradação reflete o risco crescente de que a Ford tenha que adotar medidas de reestruturação para obter as mesmas concessões que GM e Chrysler”, que na sexta-feira passada aceitaram condições muito severas impostas por Washington para receber ajuda financeira urgente.