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Milhares de espanhóis protestam em torno do Congresso

Movimento convocado por diversas organizações se reuniu em volta do Congresso em Madri contra os cortes que o governo espanhol vêm realizando

Por Da Redação
25 set 2012, 20h53

Milhares de espanhóis protestaram na noite desta terça-feira ao redor do Congresso em Madri contra os ajustes propostos pelo governo e a ação de resgate dos mercados financeiros. Depois de horas de tensão, as proximidades da sede legislativas estão calmas, informou o jornal El País. Durante as manifestações, 26 pessoas foram detidas pela polícia e aproximadamente 60 ficaram feridas, entre elas oito agentes de segurança.

Segundo o governo, 6.000 pessoas participaram do protesto e impediram o acesso ao Congresso. Para conter os manifestantes, foram deslocados 1.300 policiais para a frente do prédio. Eles atiraram com balas de borracha para dispersar a multidão e atacaram com cassetetes os manifestantes que tentavam derrubar uma barreira. A maioria dos manifestantes se dispersou para ruas próximas, enquanto outros sentaram no chão com as mãos para o alto na praça Neptuno, onde havia vários furgões da polícia.

A manifestação foi convocada por várias organizações e movimentos de “indignados” que se utilizaram das redes sociais. “A democracia foi sequestrada. Em 25 de setembro vamos salvá-la”, declara o manifesto de uma das entidades que convocou o protesto em seu site. O ato começou aos gritos de “Mãos para o alto, isto é um assalto” da multidão que protestava nas imediações do Congresso contra a política de austeridade do governo conservador. “Não aos privilégios políticos”, “Democracia econômica”, podia-se ler nos cartazes.

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“Eles roubaram nossa democracia. Nós perdemos a liberdade, o nosso Estado social, com os cortes na saúde e na educação. Tenho duas filhas e este ano eu tive que pagar muito mais por seus estudos”, explicou Soledad Nunez, uma comerciante de 53 anos que veio do norte da Espanha. “Se não há consumo, não posso vender”, acrescentou, contando que os clientes são cada vez mais raros na loja por causa das medidas de austeridade que minam o poder de compra dos espanhóis.

(Com agência France-Presse)

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