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Mercosul busca fórmula para concretizar entrada da Venezuela

Por Por Ana Inés Cibils
19 dez 2011, 19h41

Os ministros de Relações Exteriores dos países do Mercosul buscavam nesta segunda-feira em Montevidéu uma “fórmula jurídica” que permita concretizar a entrada efetiva da Venezuela ao bloco, fechada em 2006, mas para a qual ainda falta a aprovação do Parlamento paraguaio.

“Trabalhamos os temas vinculados a tratar de encontrar um caminho para a entrada da Venezuela no Mercosul”, disse o chanceler uruguaio, Luis Almagro, a jornalistas após debater com seus colegas de Argentina, Héctor Timerman; do Brasil, Antonio Patriota; do Paraguai, Jorge Lara; e da Venezuela, Nicolás Maduro, em meio a reuniões preparatórias da cúpula de presidentes que ocorre até terça-feira em Montevidéu.

A incorporação da Venezuela ao bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai foi assinada em 2006 no nível presidencial, mas o Parlamento paraguaio – dominado pela oposição ao governo do presidente Fernando Lugo – é o único que ainda não ratificou a decisão.

“Há uma fórmula sobre a mesa que está em discussão”, disse Almagro, mas adiantou que sua resolução dependerá do encontro de terça-feira entre os presidentes.

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O chanceler uruguaio explicou que esta “fórmula jurídico-política” deve ser “absolutamente consistente e complementamente coerente com o Tratado de Assunção e contemplar as sensibilidades políticas de todos os membros do Mercosul. O Mercosul continua funcionando sobre a base de consensos”.

A entrada de países ao bloco é regulada no tratado de criação do Mercosul, de 1991, que estabeleceu que a aprovação das solicitações será objeto de decisão unânime dos Estados-membros.

O chanceler argentino Timerman manifestou durante o encontro seu apoio à proposta uruguaia, indicando que a “Venezuela não pode seguir esperando para deixar de ser um cidadão de segunda categoria”.

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“A Venezuela merece ser um cidadão de primeira, porque demonstrou uma solidariedade e uma generosidade com todos os países do Mercosul, Unasul e da região toda, que excede o que alguém espera de um país”, disse Timerman em seu discurso, divulgado pela chancelaria argentina.

O presidente venezuelano Hugo Chávez participará do encontro de presidentes na terça-feira, anunciou Almagro nesta segunda-feira.

Durante o encontro de terça-feira também está prevista a assinatura de um tratado de livre comércio com a Palestina, a qual os países do Mercosul reconheceram ao longo do último ano.

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