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Marrocos: opositores se preparam para manifestações

Grupo considera que reformas anunciadas pelo rei não são suficientes

Por Da Redação
19 jun 2011, 13h25

O movimento opositor do Marrocos promete realizar manifestações pacíficas contra as reformas constitucionais anunciadas pelo rei Mohamed VI na sexta-feira. Em discurso à nação, o monarca apresentou seu projeto de reformas constitucionais, prometido em março, e que será submetido à votação em referendo, em 1º de julho.

“O projeto, tal como foi proposto, não responde a nossas reivindicações de uma verdadeira separação de poderes. Protestaremos pacificamente”, declarou Najib Chaouki, um dos membros do Movimento 20 de Fevereiro, um grupo de jovens que pede uma monarquia parlamentar desde fevereiro, na esteira da Primavera Árabe. Estão previstas manifestações em Rabat, Casablanca, Tanger, Marrakesch e Fez, precisa a página dos movimentos na internet, que conta com mais de 60.000 membros.

Mudança – As reformas constitucionais propostas pelo rei tem como objetivo consolidar os pilares de uma monarquia constitucional, democrática, parlamentar e social. Se o projeto for aprovado no referendo de 1º de julho, o primeiro-ministro, que passará a se chamar “chefe de governo”, ficará responsável pelo Executivo, e será designado entre os membros do partido que vencer as eleições para a Câmara de Representantes do Parlamento marroquino.

A medida significa que o governo será eleito por sufrágio universal direto. Até agora, quem escolhia o premiê era o rei do Marrocos. O novo chefe de governo terá, a partir de então, o poder de dissolver a Câmara de Representantes. Na Constituição atual, a dissolução das duas câmaras parlamentares é uma prerrogativa real. O monarca anunciou ainda que o poder judiciário será independente em relação aos poderes executivo e legislativo. Mohammed VI, contudo, continuará sendo o chefe do Exército e manterá o poder de credenciar embaixadores e diplomatas.

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Idiomas e Religiões – Junto ao árabe, o preâmbulo da nova Constituição traz o reconhecimento da língua berbere como oficial. A maior parte da população marroquina se expressa em um dos três dialetos desse idioma. A nova Constituição, segundo o monarca, também garantirá a liberdade de culto, embora o Islã continue sendo a religião do Estado e o rei, a única autoridade religiosa em seu país.

(Com agência EFE)

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