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Manifestantes ateiam fogo no Parlamento de Burkina Faso

A população se revoltou contra a tentativa de alterar a Constituição para que o Blaise Compaore possa concorrer a mais um mandato

Por Da Redação
30 out 2014, 08h19
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  • Milhares de manifestantes invadiram o Parlamento de Burkina Faso, em Uagadugu, nesta quinta-feira e atearam fogo ao prédio, antes da planejada votação de um projeto que permitiria a Blaise Compaore concorrer a mais um mandato. A multidão depois seguiu em direção ao gabinete do primeiro-ministro, enquanto um helicóptero do governo sobrevoava e área disparando bombas de gás lacrimogêneo, de acordo com as testemunhas.

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    Os manifestantes também invadiram o prédio da TV estatal e tiraram o canal do ar. Alguns soldados que estavam de guarda no local atiraram para o alto para tentar afastar a multidão, mas tiveram que correr diante do avanço de centenas de manifestantes. Estava prevista para esta quinta-feira a votação no Parlamento de um projeto proposto pelo governo para mudar a Constituição e permitir ao ditador Compaore disputar mais uma eleição no ano que vem – ele assumiu o poder depois de um golpe militar em 1987 e venceu quatro pleitos realizados desde então.

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    A maioria dos deputados ainda não havia chegado ao Parlamento quando os manifestantes invadiram o prédio. “Nós fizemos isso porque Blaise está tentando ficar por tempo demais. Estamos cansados dele”, disse Seydou Kabre, um manifestante no meio da multidão a caminho do gabinete do premiê. “Queremos mudança, ele tem de sair!”. Enquanto acontecia a entrada no prédio do Parlamento, foram escutadas explosões em outras ruas de Uagadugu, capital do país.

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    O partido governista Democracia e Progresso tem maioria no Parlamento, por isso que o líder da oposição Zéphirin Diabré convocou a mobilização nacional contra a emenda de mudança da Constituição. Os protestos começaram há dois dias, quando milhares de burquinenses se manifestaram em Uagadugu ao grito de “vinte e sete anos são suficientes” – em referência ao tempo que Compaore está no poder.

    (Com agências Reuters e EFE)

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