Pelo menos 1.200 prisioneiros, entre eles vários suspeitos de pertencer à rede jihadista Al Qaeda, escaparam nesta terça-feira de uma prisão da cidade de Taiz, no sudoeste do Iêmen, segundo informou a agência iemenita de notícias Saba.
A agência detalhou que os detentos fugiram depois que terroristas da Al Qaeda invadiram o local.
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Uma fonte de segurança declarou à Saba que, recentemente, a procuradoria tinha ordenado a libertação de vários presos e que permanecessem na prisão apenas os condenados por delitos graves e outros presos relacionados com o terrorismo.
A fonte assegurou que a libertação destes detentos foi uma operação criminosa, cujo objetivo é espalhar o caos e a confusão em Taiz, deixando na rua jihadistas perigosos que possam cometer delitos na província.
Há mais de dois meses, Taiz é palco de choques entre combatentes houthis, que tentam tomar o controle da cidade, e milícias da resistência popular leais ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, opositores aos rebeldes.
A cidade de Taiz é usada como um dos pontos de partida da ofensiva lançada pelos houthis para avançar rumo a Áden, onde se encontra o principal porto do país.
O país está imerso em um profundo conflito político, agravado desde que Hadi se retratou no mês passado de sua renúncia e anunciou que continuava sendo o presidente legítimo do país, em oposição ao que foi ditado pelo grupo xiita.
(Com Agência EFE)