Desde o começo da invasão da Rússia em 24 de fevereiro, 9,136,006 pessoas cruzaram a fronteira da Ucrânia, segundo dados das Nações Unidas, publicados nesta quarta-feira, 13. Quase dois terços das 7.5 milhões de crianças no país deixaram suas casas, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância.
Mais de 5,8 milhoes de refugiados, que vieram da Ucrânia, foram registrados em toda a Europa. A maioria deles cruzaram a fronteira da Rússia, Polônia e Alemanha. Os postos de controle de países fronteiriços como Eslováquia, Hungria, Romênia e Moldávia estão abertos desde o começo da guerra, e também têm sido altamente populados pelos expatriados.
+Rússia e Ucrânia se encontram em Istambul para discutir grãos presos
Cerca de 3,6 milhões de refugiados foram registrados para proteção temporária ou esquemas de proteção nacional semelhantes no continente. A maioria destes números vem da Polônia, com mais de 1,2 milhão protegidos no país. Em segundo lugar, está a Alemanhã com 670 mil.
Até agora, pontos de fiscalização da Bielorrússia e da Transnístria estão fechados. Alguns ucranianos viajaram para as regiões de Luhansk e Donetsk, que agora estão nas mãos de forças separatistas pró-Rússia.
+Putin cria processo relâmpago para ucranianos receberem cidadania russa
Pessoas também têm retornado a Ucrânia. Mesmo que a capital, Kiev, seja uma das cidades ameaçadas pelos avanços do exército russo desde o início da guerra, os ataques têm se concentrado cada vez mais no sul e no leste do país, por isso, se sentem mais seguras para retornar. Em maio, a população da cidade voltou a dois terços do nível anterior à guerra, segundo o prefeito da capital, Vitali Klitschko.
De acordo com o Alto-comissariado da Acnur, agência das Nações Unidas para os Refugiados, mais de 3,5 milhões de pessoas entraram na Ucrânia desde o começo do confronto – este número não se refere somente a pessoas que haviam fugido do país.
![Pessoas se abraçam ao chegarem no ponto de evacuação em Zaporizhzhia, Ucrânia, 02 de maio de 2022. Milhares de pessoas, ainda estão em Mariupol e outras áreas do sul da Ucrânia, ocupada pelo exército russo. Pessoas se abraçam ao chegarem no ponto de evacuação em Zaporizhzhia, Ucrânia, 02 de maio de 2022. Milhares de pessoas, ainda estão em Mariupol e outras áreas do sul da Ucrânia, ocupada pelo exército russo.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/MARIUPOL-UCRANIA-2022_1.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Uma família de refugiados chega`a um estabelecimento comercial em Zaporizhzhia, Ucrânia. A cidade de Zaporizhzhia, fica `a 220 quilômetros de Mariúpol esta, dominada pelos russos. Uma família de refugiados chega`a um estabelecimento comercial em Zaporizhzhia, Ucrânia. A cidade de Zaporizhzhia, fica `a 220 quilômetros de Mariúpol esta, dominada pelos russos.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/MARIUPOL-UCRANIA-2022_3.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Pessoas evacuadas da siderúrgica Azovstal, cidade de Mariupol e arredores chegam em ônibus em Zaporizhzhia, Ucrânia, 03 de maio de 2022. Pessoas evacuadas da siderúrgica Azovstal, cidade de Mariupol e arredores chegam em ônibus em Zaporizhzhia, Ucrânia, 03 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/MARIUPOL-UCRANIA-2022_5.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Famílias chegam da cidade de Tokmak, ocupada pelos russos, no ponto de evacuação em Zaporizhzhia, Ucrânia, 02 de maio de 2022. Famílias chegam da cidade de Tokmak, ocupada pelos russos, no ponto de evacuação em Zaporizhzhia, Ucrânia, 02 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/MARIUPOL-UCRANIA-2022_7.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Uma família de refugiados chega em Zaporizhzhia, Ucrânia, localizada`a 220 KM de Mariúpol, ocupada pelas tropas russas. Uma família de refugiados chega em Zaporizhzhia, Ucrânia, localizada`a 220 KM de Mariúpol, ocupada pelas tropas russas.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/MARIUPOL-UCRANIA-2022_2.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Uma mulher ferida, caminha após desembarcar de um ônibus que trouxe pessoas refugiadas da siderúrgica Azovstal, cidade de Mariupol e arredores para Zaporizhzhia, Ucrânia, 03 de maio de 2022. Uma mulher ferida, caminha após desembarcar de um ônibus que trouxe pessoas refugiadas da siderúrgica Azovstal, cidade de Mariupol e arredores para Zaporizhzhia, Ucrânia, 03 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/MARIUPOL-UCRANIA-2022_4.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Uma família de Mariupol, chega de carro ao ponto de evacuação em Zaporizhzhia, Ucrânia, 02 de maio de 2022. Milhares de pessoas ainda permanecem em Mariupol e outras áreas ocupadas pelo exército russo no sul da Ucrânia. Uma família de Mariupol, chega de carro ao ponto de evacuação em Zaporizhzhia, Ucrânia, 02 de maio de 2022. Milhares de pessoas ainda permanecem em Mariupol e outras áreas ocupadas pelo exército russo no sul da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/MARIUPOL-UCRANIA-2022_6.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Famílias se reúnem, após chegarem da cidade de Tokmak, ocupada pelos russos, no ponto de evacuação em Zaporizhzhia, Ucrânia, 02 de maio de 2022. Famílias se reúnem, após chegarem da cidade de Tokmak, ocupada pelos russos, no ponto de evacuação em Zaporizhzhia, Ucrânia, 02 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/MARIUPOL-UCRANIA-2022_8.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)