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Mais de 70 mil sírios tentam entrar no centro de Homs para protestar

Cairo, 27 dez (EFE).- Mais de 70 mil manifestantes foram dispersados com uso de gás lacrimogêneo pelas forças de segurança quando tentavam chegar a cidade de Homs, no centro da Síria, para protestar contra o regime. Como informou o Observatório sírio de Direitos Humanos, as manifestações partiram de vários bairros da cidade em direção ao […]

Por Da Redação
27 dez 2011, 13h08
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  • Cairo, 27 dez (EFE).- Mais de 70 mil manifestantes foram dispersados com uso de gás lacrimogêneo pelas forças de segurança quando tentavam chegar a cidade de Homs, no centro da Síria, para protestar contra o regime.

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    Como informou o Observatório sírio de Direitos Humanos, as manifestações partiram de vários bairros da cidade em direção ao centro.

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    No mesmo dia em que uma missão de observadores da Liga Árabe visitou a cidade, os opositores dos Comitês de Coordenação Local indicaram que sete pessoas morreram em Homs, enquanto em todo o país o número subiu para 25 óbitos.

    A delegação de observadores que chegou nesta segunda-feira à Síria se limitou a visitar Homs, um dos redutos da oposição mais castigado pelas forças do regime sírio, nas condições fixadas pelo protocolo que a Síria assinou no último dia 19 de dezembro, o que implica a coordenação com as autoridades do país.

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    Em entrevista coletiva no Cairo, o chefe de Operações da missão, Adnan Issa al Khodeir, disse que os observadores começaram nesta terça-feira o trabalho em Homs, onde reuniram-se com o governador da província.

    O grupo enviado pela Liga Árabe à Síria é composto por entre 12 e 15 analistas, liderados pelo general sudanês Mohammed Ahmad Mustafa al-Dabi, chefe da missão, que deverá enviar relatórios periódicos sobre seu trabalho.

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    Entre os objetivos, os observadores têm a missão de verificar se as autoridades sírias cumprem com os pontos da iniciativa proposta pela Liga Árabe para dar uma saída à crise, como o fim da violência.

    O porta-voz dos Comitês, Emad Hossary, manifestou seu descontentamento pela atuação dos observadores e ressaltou a Agência Efe que eles se negaram a entrar nos bairros mais afetados, como pediram os habitantes, devido ao fato de que as autoridades dissuadiram de fazê-lo pelos riscos que isso representava para sua segurança.

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    ‘Se é para trabalhar dessa forma, a Liga Árabe emitirá relatórios favoráveis ao regime; se não se sentem capazes de proteger os civis, pedimos que encaminhem a questão ao Conselho de Segurança das Nações Unidas’, apontou Hossary.

    Um vídeo divulgado pelo Observatório sírio de Direitos Humanos mostra moradores de Homs pedindo aos observadores que visitem bairros como Al-Khalediya e explicando que as vítimas estão desarmadas frente aos disparos dos franco-atiradores.

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    O ativista Sherin Qabbani citou a Efe bombardeios nos bairros de Al Inshaat e de Bab Amr, onde os tanques do Exército foram escondidos por causa da visita dos observadores.

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    Nessa mesma região, o também opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos acrescentou que um de seus ativistas avistou 11 tanques no bairro de Bab Amr sendo retirados para o interior de prédios próximos do Governo.

    No restante do país, quatro pessoas morreram na província de Deraa (sul), quatro nos arredores da capital, três na Universidade de Damasco, três em Hama (centro), dois em Dir Zur (este), uma em Idlib (norte) e outra em Latakia (norte), segundo a última apuração dos Comitês.

    Na cidade de Hama, as forças de segurança reprimiram uma manifestação contra o regime e em solidariedade ao município de Homs. Na localidade de Ain Baida, perto da fronteira com a Turquia, os Comitês indicaram que uma pessoa morreu por disparos das forças de segurança.

    A agência oficial de notícias ‘Sana’ explicou que nesta última localidade as autoridades enfrentaram supostos terroristas armados que tentavam permitir a infiltração de outro grupo a partir da Turquia.

    Estas informações não puderam ser comprovadas de forma independente pelas restrições impostas pelas autoridades sírias ao trabalho da imprensa.

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    Desde o início dos protestos em março, mais de 5 mil pessoas morreram nas ações de repressão governamental na Síria, segundo a ONU. EFE

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