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Mais de 4 milhões de venezuelanos deixaram o país desde começo da crise

Globalmente, os venezuelanos são um dos maiores grupos populacionais deslocados de seu país

Por Da Redação
Atualizado em 7 jun 2019, 18h10 - Publicado em 7 jun 2019, 14h37
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  • O número de cidadãos que deixaram a Venezuela por causa da crise superou a barreira dos 4 milhões, anunciaram nesta sexta-feira, 7, conjuntamente a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Agência de Refugiados das Nações Unidas (Acnur).

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    Os cidadãos venezuelanos se tornaram um dos maiores grupos de populações deslocadas do mundo, após a aceleração do êxodo em massa a partir de 2016.

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    Em apenas sete meses, contados desde novembro de 2018, o número de refugiados e migrantes venezuelanos aumentou em 1 milhão, segundo a ONU.

    “O ritmo de saídas da Venezuela foi assombroso. Eram cerca de 695.000 no fim de 2015, e desde então a quantidade de refugiados e migrantes da Venezuela disparou para mais de 4 milhões em meados de 2019”, disseram OIM e Acnur em declaração conjunta.

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    A grande maioria de venezuelanos se transferiu para outros países da região. Atualmente, a Colômbia acolhe 1,3 milhão de venezuelanos, seguida do Peru, com 768.000; Chile, com 288.000; Equador, com 263.000; Brasil, com 168.000; e Argentina, com 130.000.

    O México e os países da América Central e do Caribe também recebem um número significativo de refugiados e migrantes da Venezuela.

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    “Estes números são alarmantes e ressaltam a necessidade urgente de apoiar comunidades de amparo nos países receptores”, comentou o representante especial da Acnur-OIM para refugiados e migrantes venezuelanos, Eduardo Stein.

    Citado na declaração, Stein elogiou países da América Latina e do Caribe “por fazerem parte da resposta a esta crise sem precedentes”, mas acrescentou que não podem continuar sozinhos, sem ajuda internacional.

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    Ambos os organismos tentam prestar parte desse apoio por meio do Plano Regional Humanitário de Resposta para Refugiados e Migrantes (RMRP), lançado em dezembro e que lhes permitiria ajudar 2,2 milhões de venezuelanos nos países receptores e 580.000 pessoas em comunidades de amparo em dezesseis países.

    O maior problema a enfrentar é o escasso financiamento que o plano recebeu, já que somente 21% do orçamento planejado foi coberto.

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    (Com EFE)

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