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Mais de 25% da população do Líbano recebeu ordens de Israel para deixar suas casas

Mais de um quarto da população foi afetada, o equivalente a 1,2 milhão de pessoas

Por Da Redação
Atualizado em 15 out 2024, 10h31 - Publicado em 15 out 2024, 10h30
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  • Libaneses fugindo de Massna, no Líbano. 04/10/2024
    Libaneses fugindo de Massna, no Líbano. 04/10/2024  (Murat Sengul/Getty Images)

    Mais de 25% da população do Líbano recebeu ordens de Israel para que deixassem suas casas, informou a agência da ONU para refugiados (ACNUR) nesta terça-feira, 15. 

    A diretora da agência da ONU para refugiados no Oriente Médio, Rema Jamous Imseis, afirmou que, após as novas ordens de evacuação israelenses para 20 vilarejos no sul do Líbano, mais de um quarto da população foi afetada, o equivalente a 1,2 milhão de pessoas. “As pessoas estão atendendo a esses chamados para evacuar e estão fugindo com quase nada”, disse ela. 

    Desde que Israel deu início a uma invasão no sul do Líbano há duas semanas, os militares têm emitido avisos exigindo que os residentes de diversas regiões do país deixem suas casas, principalmente no Vale do Bekaa, no leste, nos subúrbios da capital Beirute e no sul.

    Israel afirma que as regiões que estão sob ordem de retirada são redutos do Hezbollah e que sua operação no Líbano tem como objetivo garantir o retorno dos moradores do norte de Israel que foram forçados a deixar suas casas devido aos ataques da milícia libanesa.

    Ataques no Líbano

    Na segunda-feira, pelo menos 21 pessoas morreram e oito ficaram feridas no primeiro bombardeio israelense realizado por aviões de guerra na aldeia de Aitou, no norte do Líbano.

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    Durante os últimos dias, a sede da missão de manutenção da paz da ONU no Líbano, conhecida como Unifil, em Naqoura e suas posições adjacentes sofreram ataques recorrentes de Israel.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país continuaria a atacar o Hezbollah “sem piedade, em todo o Líbano – incluindo Beirute” e pediu que os agentes da missão de paz da ONU se retirem do “caminho do perigo”.

    As forças de paz da ONU estão estabelecidas no sul do Líbano desde 2006 para monitorar a situação ao longo da fronteira de aproximadamente 120 quilômetros que separa o país de Israel, chamada de Linha Azul.

    Desencadeada pelo ataque-surpresa do grupo militante palestino Hamas em território israelense, em 7 de outubro do ano passado, a guerra já deixou mais de 1.200 mortes em Israel, 41.000 mortos na Palestina, cerca de 1,2 milhão de pessoas deslocadas e 2.000 mortes no Líbano. Dois brasileiros perderam a vida durante ataques israelenses ao Líbano, sendo eles Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15, natural de Foz do Iguaçu.

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