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Macron manda recado ao Brasil sobre ter direito ao aborto na Constituição

Nesta semana, a França se tornou primeiro país do mundo a incluir no texto constitucional a premissa de poder interromper uma gravidez

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 12h32 - Publicado em 8 mar 2024, 10h05
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  • O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta sexta-feira, 8, que o país abriu uma “etapa muito importante” na Europa ao decidir incluir, nesta semana, o direito ao aborto na Constituição. O chefe do Palácio do Eliseu também mandou uma mensagem ao Brasil, dizendo que a garantia desse direito “é um ato de progresso” e representa “o reconhecimento da dignidade de cada ser humano”.

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    “Neste momento, nós, sem dúvida, marcamos uma etapa importante na França e abrimos uma etapa muito importante na Europa”, declarou Macron a jornalistas.

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    Macron deus as declarações durante uma cerimônia na Place Vendôme para celebrar a mudança na Constituição nesta sexta-feira, que marca o Dia Internacional da Mulher.

    Lula é “progressista”

    Questionado sobre o que poderia dizer a outros países do mundo, em particular ao Brasil, sobre o assunto, o líder francês afirmou que ter no texto constitucional a premissa de poder interromper uma gravidez representa “um ato de progresso”.

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    “Preservar essa liberdade e garantir esse direito é um ato de progresso. É importante tanto para as mulheres quanto para os homens, porque é o reconhecimento da liberdade do seu corpo e, no fundo, é o reconhecimento da dignidade de cada ser humano”, enfatizou.

    Sobre o Brasil, o chefe do Palácio do Eliseu declarou que “vocês (brasileiros) não têm um presidente conservador, têm um presidente progressista”.

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    Argumentando que respeita a soberania de cada povo, Macron afirmou, porém, que cada país segue seu caminho.

    Pioneira

    Em uma medida histórica, a França se tornou, na segunda-feira 4, o primeiro país do mundo a consagrar o direito ao aborto em sua Constituição. A nova legislação teve 780 votos a favor e apenas 72 contra, alcançando a maioria necessária de três quintos da Assembleia Nacional e do Senado.

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    Em meio aos retrocessos ao direito ao aborto, como nos Estados Unidos, a garantia da interrupção da gravidez se tornou uma prioridade do governo francês. O primeiro-ministro do país, Gabriel Attal, afirmou que os legisladores tinham “dívida moral” com todas as mulheres que foram forçadas a suportar abortos ilegais no passado.

    “Acima de tudo, estamos enviando uma mensagem a todas as mulheres: seu corpo pertence a você”, acrescentou Attal. A votação marca a 25ª vez que o governo francês altera a sua Constituição desde a fundação da Quinta República, em 1958.

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    O aborto não é crime no país desde 1975, mas não era um direito garantido pela Constituição francesa. Pesquisas indicam que cerca de 80% dos franceses apoiam o aborto ser legal no país.

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