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Macron desiste de retirar ‘bouquinistes’ de Paris durante Olimpíadas

Plano anterior era que tradicionais quiosques de venda de livros e artigos de segunda mão saíssem de cena "por dias"

Por Da Redação
13 fev 2024, 16h45

O presidente da França, Emmanuel Macron, desistiu nesta terça-feira, 13, de retirar “por dias” durante a Olimpíada de Paris os chamados bouquinistes, tradicionais quiosques de venda de livros e artigos de segunda mão que estão instalados à beira do rio Sena. A decisão foi comunicada ao Ministério do Interior e ao chefe da polícia parisiense, Laurent Nuñez.

“O presidente pediu ao ministro do Interior e ao prefeito da polícia de Paris que preservassem o grupo de livreiros e não obrigassem nenhum deles a se mudar”, na ausência de uma “solução consensual”, afirmou.

Defensor ferrenho da medida, Nuñez alegava que a retirada dos livreiros era motivada por questões de segurança. Até então, cerca de 600 vendedores seriam retirados, a contragosto, das margens do popular ponto turístico francês. Os donos dos tradicionais estabelecimentos rejeitavam o plano do Palácio do Eliseu, que buscava abrir espaço para os 15 milhões de visitantes que chegarão à Cidade Luz para os Jogos.

Por lá, as reclamações eram as das mais variadas: desde a possível destruição de algum dos 932 quiosques durante a operação de retirada, já que alguns foram instalados há 150 anos, até movimentação das obras cuidadosamente enfileiradas em ordem específica, esmero que levou décadas.

Em publicação no X, antigo Twitter, a ministra da Cultura, Rachida Dati, agradeceu ao presidente “por ter ouvido os argumentos dos livreiros de segunda mão e os seus pedidos”.

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+ Águas turbulentas: os desafios da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris

A decisão desta terça-feira coloca, então, um ponto final na novela sobre o “patrimônio vivo da capital”, como Macron chamou os quiosques. Em nota, o presidente francês solicitou “que o sistema de segurança seja adaptado em conformidade”, uma vez que a capacidade da cerimônia abertura foi reduzida para 300 mil pessoas.

O corte pela metade foi informado pelo ministro do Interior da França, Gerald Darmanin, em janeiro, e teria sido motivado também por razões de segurança — o país lida, de tempos em tempos, com ameaças terroristas. A França figura entre os principais alvos dos ataques extremistas desde 2015, quando 130 pessoas foram mortas na capital francesa em ataques suicidas e armados coordenados pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

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