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Liga Árabe pede que ONU pare ‘máquina de matar’ síria

Bloco quer apoio do Conselho de Segurança a plano para tirar Assad do poder

Por Da Redação
31 jan 2012, 17h56

O primeiro-ministro do Qatar, falando em nome da Liga Árabe, pediu nesta terça-feira ao Conselho de Segurança da ONU que tome medidas para deter a “máquina de matar” do ditador sírio Bashar Assad. Na reunião do Conselho de Segurança que debate a crise na Síria, onde a oposição pró-democracia enfrenta as forças de segurança do regime há dez meses, o premiê Hamad bin Jassim al Thani acusou o regime de Assad de não ter outra política a não ser “matar seu próprio povo”.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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“Nossos esforços e iniciativas, no entanto, foram inoperantes, porque o governo sírio não fez um esforço real para cooperar conosco e a única solução considerada foi matar eu próprio povo”, afirmou. “O banho de sangue continua e a máquina de matar segue em ação”, completou.

O líder árabe pediu apoio aos países integrantes do conselho ao projeto de resolução da ONU, proposto por Marrocos, membro da Liga Árabe, que exige a saída de Assad do poder como condição para iniciar as negociações de paz. A Rússia – estreito aliado da Síria e que conta com poder de veto no Conselho de Segurança – se opõe à iniciativa e já manifestou sua intenção de bloquear o projeto.

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Ameaça à paz – Também nesta terça-feira, antes do início da aguardada reunião do Conselho de Segurança da ONU, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, advertiu que a situação na Síria representa um perigo internacionalmente. “É uma ameaça para a paz e a segurança regional e mundial”, disse o dirigente da ONU em entrevista coletiva em Amã, na Jordânia, ao lado do ministro de Relações Exteriores jordaniano, Nasser Yudeh.

Em viagem pelo Oriente Médio, Ban Ki-moon denunciou que a situação na Síria é “totalmente inaceitável” e afeta “os três pilares da ONU: a paz e a segurança, o desenvolvimento e os direitos humanos”. O secretário-geral também demonstrou sua esperança na reunião do Conselho de Segurança e disse que o órgão deve apoiar o plano de paz da Liga Árabe.

(Com agência France-Presse)

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