Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Líder do massacre de Haditha se declara inocente

O “marine” americano acusado de ser o autor intelectual do massacre de civis na cidade iraquiana de Haditha se declarou inocente nesta quinta-feira, no primeiro dia da corte marcial em uma base da Califórnia. O sargento Frank Wuterich, 31 anos, é acusado de nove homicídios dolosos no massacre de 19 de novembro de 2005, que […]

Por Jaime Razuri
6 jan 2012, 05h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O “marine” americano acusado de ser o autor intelectual do massacre de civis na cidade iraquiana de Haditha se declarou inocente nesta quinta-feira, no primeiro dia da corte marcial em uma base da Califórnia.

    Publicidade

    O sargento Frank Wuterich, 31 anos, é acusado de nove homicídios dolosos no massacre de 19 de novembro de 2005, que deixou 24 mortos, incluindo mulheres e crianças.

    Publicidade

    Wuterich, apontado como o autor intelectual do massacre, se declarou formalmente “inocente” de todas as acusações, incluindo negligência no cumprimento do dever.

    Se for considerado culpado de todas as acusações, Wuterich poderá ser condenado a mais de 150 anos de prisão.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O advogado de defesa, Neal Puckett, disse “estar certo de que a verdade sobre Haditha vai aparecer durante o julgamento e que o sargento Wuterich será absolvido de todas as acusações”.

    O julgamento deve levar ao menos um mês, em Camp Pendleton.

    Publicidade

    O caso é um dos mais comprometedores para os Estados Unidos, que no dia 18 de dezembro puseram fim a oito anos e nove meses da controversa presença no Iraque, durante a qual as Força Armadas chegaram a ter até 170.000 homens no terreno.

    Continua após a publicidade

    Frank Wuterich é o último acusado neste caso; os outros sete foram todos absolvidos. Chefe do esquadrão incriminado, sem nenhuma experiência prévia de combate, Wuterich se transformou no principal acusado.

    Publicidade

    Os fatos remontam ao dia 19 de novembro de 2005, quando um militar americano que participava de uma patrulha morreu por causa de uma bomba artesanal colocada em uma estrada de Haditha, 260 km a oeste de Bagdá.

    Segundo os advogados dos fuzileiros, insurgentes escondidos nas casas começaram então a disparar, no que se transformou em um combate em que foram respeitadas as normas fixadas pelo alto comando.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Contudo, segundo a acusação, não havia esses insurgentes e os militares empreenderam uma matança que durou três horas para vingar a morte do colega, matando inclusive cinco ocupantes de um táxi que se aproximava do bairro. Entre as vítimas, 10 eram mulheres e crianças, fuziladas a queima-roupa.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.