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Líder de estupro que indignou a Índia morre na prisão

Ram Singh foi encontrado enforcado em sua cela, em aparente caso de suicídio

Por Da Redação
11 mar 2013, 03h35
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  • A polícia indiana informou que foi encontrado morto em sua cela nesta segunda-feira Ram Singh, apontado como líder do estupro e assassinato em grupo da jovem Jyoti Singh Pandey, caso que provocou comoção nacional na Índia, se tornou estopim de protestos em todo o país e abriu o debate sobre por que a emergente Índia é o pior país em desenvolvimento para ser uma mulher.

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    O aparente suicídio de Ram Singh ocorreu por volta das 5 horas locais (20h30 de domingo em Brasília), na cela número três da prisão de Tihar, em Nova Délhi. “Foi ordenada uma investigação do fato para determinar como aconteceu o suicídio de Ram Singh na prisão de segurança máximar”, disse à agência local Ians G. Sudharkar, um alto funcionário da penitenciária.

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    Singh foi descoberto enforcado em sua cela por um dos guardas, que veio buscá-lo para levá-lo ao tribunal de Saket, no sul de Nova Délhi, onde seria julgado com outros quatro acusados. O corpo de Singh foi transferido para o hospital de Deen Dayal Updhyay, onde será realizada a necropsia. O advogado do réu, V.K. Anand, disse não ter certeza que o caso se trata de um suicídio e afirmou à televisão indiana que seu cliente estava satisfeito pelo modo como estava se desenvolvendo o julgamento e que não tinha nenhum motivo para se matar.

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    O caso – Ram Singh era considerado o líder do grupo que em 16 de dezembro do ano passado estuprou e torturou durante 40 minutos a estudante de fisioterapia Jyoti Singh Pandey, de 23 anos, em um ônibus em Nova Délhi. A jovem morreu dias depois por causa dos graves ferimentos.

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    O caso gerou uma onda de indignação em todo o país, onde ocorreram manifestações diárias reivindicando mais segurança para as mulheres e pena de morte para os acusados, que estão sendo processados. Os acusados pelo crime, que se declararam inocentes, são, além do falecido líder do grupo, seu irmão Mukesh, o vendedor de frutas Pawan Gupta, o instrutor de ginástica Vinay Sharma, e o limpador de carros Akshay Thakur. Os cinco se encontram detidos desde dezembro na prisão de Tihar, enquanto um sexto acusado está sendo julgado em um tribunal de menores por ter 17 anos de idade.

    (Com agência EFE)

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