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Líbios protestam contra perdão a soldados de Kadafi

Presidente do CNT é favorável à anistia de quem lutou nas forças do ex-ditador

Por Da Redação
12 dez 2011, 12h58

Cerca de 200 de pessoas participaram de um protesto nesta segunda-feira em Benghazi, na Líbia, contra a anistia de combatentes aliados ao ex-ditador Muamar Kadafi, morto em outrubro. A manifestação ocorre dois dias depois de o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafa Abdeljalil, ter se declarado a favor do perdão os kadafistas.

Entenda o caso

  1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
  2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
  3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
  4. • A caçada pelo coronel terminou em 20 de outubro, quando ele foi morto por rebeldes em sua cidade-natal, Sirte. Um mês depois, seu filho e herdeiro político Saif al Islam foi capturado durante tentativa de fuga.

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“O CNT tem que renunciar”, “Abdeljalil tem que sair”, gritavam em coro os manifestantes em uma praça no centro de Benghazi, onde aconteceram as primeiras manifestações contra Kadafi, no dia 15 de fevereiro de 2011.

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“O regime não mudou. São os mesmos que oprimem e marginalizam as cidades”, declarou Tahani al Sharif, uma advogada de Benghazi. “Abdeljalil nos pede que perdoemos os combatentes de Kadafi. Diria o mesmo se tivessem matado ou ferido um filho durante a revolução?”, acrescentou.

O presidente do CNT afirmou sábado que as novas autoridades líbias estavam dispostas a anistiar os membros das forças de Kadafi que lutaram contra os então rebeldes. “Somos capazes de perdoar e tolerar, somos capazes de integrar nossos irmãos que combateram os revolucionários”, disse Abdeljalil, que defendeu ainda que “a tolerância e a reconciliação são princípios muçulmanos”.

(Com agência France-Presse)

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