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Líbano põe em prática controle na fronteira com a Síria

Autoridades passam a exigir visto de cidadãos sírios. Líbano tem mais de 1 milhão de refugiados do país vizinho

Por Da Redação
5 jan 2015, 20h32
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  • O Líbano colocou em prática nesta segunda-feira novas medidas de controle de imigração na fronteira com a Síria com o objetivo de restringir a entrada de refugiados. Os cidadãos sírios agora precisam obter visto para ter acesso ao território libanês, algo inédito na história dos dois países.

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    Serão seis tipos de permissão para entra no país – turismo, negócios, estudante, trânsito, médico ou curta duração. Cada um dos vistos requer documentação específica, como reserva de hotel e 1.000 dólares para turistas ou um convite de uma empresa libanesa para viagens a negócios.

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    O conselheiro do Ministério do Interior do Líbano, Khalil Jebara, disse que o país continuará reconhecendo exceções humanitárias, mas ressaltou que as restrições são necessárias. “Nós estamos respeitando nossas obrigações internacionais (…), não expulsaremos ninguém e haverá exceções humanitárias. Mas é hora de regular o tema dos sírios que entram no Líbano”.

    Jebara ressaltou que a presença de 1,1 milhão de refugiados sírios no país impõe “uma carga importante em termos econômicos, sociais e de segurança”.

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    Um porta-voz do Acnur, a agência da ONU para os refugiados, disse que o órgão entende as razões do governo de Beirute, embora vá trabalhar para garantir que “os refugiados não serão devolvidos a situações nas quais suas vidas corram perigo”.

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    Os Estados Unidos reconheceram que o enorme fluxo de refugiados representa um “desafio” para o Líbano, mas disse estar “preocupado pela imposição dos vistos”. “Incentivamos o governo do Líbano a colaborar estreitamente com a ONU para por em prática critérios para que os que fogem da violência e da perseguição possam entrar”, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki.

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    O embaixador da Síria no Líbano, Ali Abdul Karim Ali, disse que seu país compreende as novas restrições, mas pediu que haja uma “coordenação” com Damasco.

    Diferentemente de Jordânia e Turquia, outros dois países com grande número de refugiados sírios, o Líbano se negou a criar acampamentos para eles, o que significa que os deslocados se espalham por todo o país.

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    (Com agências France-Presse e Reuters)

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