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Kofi Annan vai à Síria tentar salvar plano de paz

Enviado da ONU e Liga Árabe vai se encontrar com o ditador Bashar Assad. Grã-Bretanha e EUA tentam convencer Rússia a apoiar plano de transição

Por Da Redação
28 Maio 2012, 06h24

O ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, mediador internacional do conflito na Síria, viaja nesta segunda-feira a Damasco para se encontrar com o ditador Bashar Assad. O encontro ocorre um dia depois do Conselho de Segurança da ONU ter condenado o governo sírio pelo massacre em Hula, subúrbio do bastião oposicionista Homs, onde 116 pessoas morreram e cerca de 300 ficaram feridas na última sexta-feira.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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A reunião é uma tentativa de Annan, representante da ONU e da Liga Árabe, de “salvar” o plano de paz para solucionar o confronto que já dura 14 meses no país. Após o massacre em Hula, o Conselho Nacional Sírio (CNS) criticou duramente a atuação dos observadores nas Nações Unidas e afirmou que considerava o plano “morto”.

Rússia – Também nesta segunda, o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, deve se encontrar com o seu colega russo, Sergei Lavrov, para discutir a situação da Síria, aliada próxima da Rússia – que junto com a China barrou todas as resoluções contra Bashar Assad propostas no Conselho de Segurança.

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O jornal americano The New York Times informou neste domingo que os Estados Unidos buscam o apoio da Rússia para um plano de transição na Síria similar ao posto em prática no Iêmen, onde o presidente Ali Abdullah Saleh aceitou renunciar e ceder o poder a seu vice-presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi – um líder de transição que tem dois anos para reformar a Constituição e convocar eleições gerais. O objetivo seria conseguir uma solução que satisfaça à oposição síria sem eliminar todo o governo de Assad.

Também segundo The New York Times, durante a cúpula do G8, realizada na semana passada em Camp David, no estado americano de Maryland, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, teria se mostrado “receptivo” à proposta do presidente americano, Barack Obama, de levar em conta a transição no Iêmen como modelo para a Síria.

(Com agências EFE e France-Presse)

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