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Kiev promete restaurar domínio ucraniano na Crimeia

'Tudo começou com a Crimeia e terminará com a Crimeia', disse Zelensky, alegando que libertar a região 'será a ressurreição da lei e da ordem mundial'

Por Da Redação
23 ago 2022, 09h33

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu nesta terça-feira, 23, restaurar o domínio ucraniano sobre a Crimeia, uma medida que, segundo ele, ajudaria a restabelecer “a lei e a ordem mundiais”. A Crimeia foi anexada pela Rússia em 2014, um movimento não reconhecido pela maioria da comunidade internacional.

Na conferência internacional Plataforma da Crimeia, um fórum que busca restaurar a integridade territorial da Ucrânia e acabar com a anexação da Crimeia pela Rússia, ele disse que recuperar o controle da península seria o “maior passo anti-guerra”.

“Tudo começou com a Crimeia e terminará com a Crimeia”, disse Zelensky em um discurso de abertura da conferência.

“E isso é verdade, e eu acredito 100%, que para superar o terror, devolver garantias e segurança à nossa região, à Europa, ao mundo inteiro, é preciso ganhar a vitória na luta contra a agressão russa.”

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“É necessário libertar a Crimeia da ocupação”, disse ele. “Esta será a ressurreição da lei e da ordem mundial.”

Zelensky disse que representantes de cerca de 60 estados e organizações internacionais participam da cúpula, incluindo cerca de 40 presidentes e primeiros-ministros. Quase todos estavam participando online, mas o presidente polonês Andrzei Duda compareceu presencialmente durante uma visita a Kiev.

A Rússia não mostra sinais de abandonar a Crimeia, lar de sua frota do Mar Negro, e usou a península como plataforma para lançar ataques com mísseis contra alvos ucranianos.

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“Apesar das ameaças (russas), a Ucrânia é forte o suficiente para ver as perspectivas para a Crimeia ucraniana”, disse Zelensky. “A restauração do controle da Ucrânia sobre a península da Crimeia será um passo histórico anti-guerra na Europa, restaurando a segurança e a justiça.”

Ele disse que a Rússia transformou a Crimeia em “uma zona de desastre ecológico e um trampolim militar para a agressão”, usando-a para disparar 750 mísseis em “cidades e comunidades”.

A Rússia não conseguiu verificar quantos mísseis foram lançados da Crimeia durante o conflito.

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