Jovens bloqueiam escolas em Paris contra violência policial
Dezesseis instituições de ensino foram fechadas com barricadas durante as manifestações, que lembraram o estupro de um jovem negro por um policial
Por Da redação
Atualizado em 23 fev 2017, 13h47 - Publicado em 23 fev 2017, 13h17
Estudantes bloquearam com barricadas a entrada de dezesseis escolas de Paris nesta quinta-feira, em protesto contra a violência policial na França. As manifestações foram desencadeadas pelo caso do jovem negro Théo, de 22 anos, estuprado e espancado por policiais no início de fevereiro.
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Alguns manifestantes entraram em conflito com as forças de segurança parisienses, que usaram gás lacrimogênio para conter secundaristas que colocaram fogo em carros, motos e lixeiras. Segundo o jornal Le Monde, nove estudantes foram detidos no subúrbio de Clichy e outros oito foram presos na Place de la Nation, no oeste da capital francesa.
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Um porta-voz da polícia informou ao jornal The Guardian que esquadrões de choque estavam preparados para atuar, mas que foram poucos os incidentes violentos registrados e não há ocorrência de feridos. Os protestos foram organizados pelo grupo estudantil Movimento Inter-Lutas Independente, por meio das redes sociais, para denunciar a ocorrência de “abordagens policiais racistas”.
Três policiais estão sendo investigados por violência no caso de Théo e outro é alvo de inquérito por estupro. “Eles jogaram gás lacrimogêneo na minha cabeça, na boca, levei golpes de cassetete na cabeça. Achei que fosse morrer”, contou o jovem à emissora BFM TV. Segundo informações policiais, Théo foi violentado com um cassetete elétrico e precisou passar por cirurgia no reto.
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