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Milei desiste de aumento de 50% em seu salário e culpa Cristina Kirchner

Presidente argentino assinou documento que reajustava em 50% seus ganhos e de ministros; após repercussão negativa, ele desistiu

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 mar 2024, 11h11 - Publicado em 10 mar 2024, 10h54

O presidente da argentina, Javier Milei, anunciou neste sábado, 9, que revogou o decreto que aumentava o próprio salário e de ministros em 50%, após ser criticado pela imprensa e oposição do país. Em fevereiro, Milei deu aumento de 30% no salário mínimo para os trabalhadores, valor abaixo do esperado pelos sindicatos. No mesmo mês, o presidente também aumentou seu próprio salário.

Após a péssima repercussão, o mandatário argentino culpou a ex-presidente Cristina Kirchner por um decreto de 2010 que estabelecia que os políticos deveriam ganhar sempre mais que os funcionários públicos e, por isso, seu próprio salário foi aumentado automaticamente. No novo decreto publicado por ele, os valores voltariam a ser os mesmos de dezembro de 2023.

A ex-presidente rebateu em suas redes sociais a desculpa de Milei. “Quero pensar que o senhor lê o que assina, não é? No decreto, o senhor não incluiu expressamente as autoridades, e no de fevereiro o senhor e os seus funcionários foram incluídos”, escreveu Cristina. Ela disse ainda que o decreto dela de 2010 não tinha nada a ver com reajustes salariais. “E você não consegue pensar em desculpa melhor do que me culpar por um decreto que assinei há 14 anos? É melhor nem te dizer quem isso me lembra, culpar uma mulher”, concluiu a ex-presidente.

Um comunicado oficial divulgado pela Casa Rosada afirma que o decreto estabelecido por Cristina foi eliminado. “Esta medida foi pensada e executada visando proteger os bolsos da casta”, escreveu o governo, que chama de casta os políticos tradicionais. “Chegou a hora dos políticos pagarem o custo do desvio de fundos que causaram”, concluiu o comunicado. “Olá Cristina. Acabei de cancelar os aumentos salariais de todo o gabinete nacional. Já que vi você tão preocupada com as aposentadorias, o que você acha se eu cancelar os US$ 14 milhões que você recebe como aposentadoria privilegiada e lhe atribuir uma aposentadoria mínima? Estimo não vai reclamar. Saudações”, postou o presidente à meia-noite.

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