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Japão anunciará plano para conter os vazamentos da usina de Fukushima

Governo já admite operação para lançar água contaminada no oceano

Por Da Redação
2 set 2013, 14h20

O governo japonês anunciou nesta segunda-feira que está preparando um plano para conter os vazamentos de água contaminada da usina nuclear de Fukushima, atingida por um terremoto seguido de tsunami em 11 de março de 2011. Segundo o jornal The Guardian, o primeiro-ministro Shinzo Abe pretende tornar públicas as medidas que serão adotadas pelo governo até esta quinta. O programa provavelmente será financiado pelo estado.

O premiê japonês sugeriu recentemente que a Tokyo Electric Power Co (Tepco) é incapaz de administrar a crise. Recentemente, a operadora da usina registrou o vazamento de 300 toneladas de água altamente tóxica de um dos tanques de armazenamento usados para resfriar os reatores nucleares. A suspeita é de que parte do líquido contaminado tenha chegado ao oceano. No fim de semana, os níveis de radiação medidos em outro tanque estavam dezoito vezes maior do que o esperado. A radioatividade é suficiente para matar uma pessoa desprotegida em apenas quatro horas.

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Segundo especialistas, uma das opções da Tepco é derramar a água contaminada no oceano após realizar uma operação para abaixar os níveis de radiação. “Se nós nos decidirmos pelo lançamento de água no oceano, usaremos vários métodos para assegurar que o nível de radiação esteja dentro do aceitável. Teremos de recorrer a esta opção, eventualmente, mas estamos determinados a antes reduzir ou remover a radiação”, disse o chefe do órgão regulamentador de energia nuclear do país, Shunichi Tanaka.

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A Tepco emitiu um comunicado pedindo desculpas “pela grande ansiedade e inconveniência”. A empresa também assegurou que está tomando todas as medidas necessárias para conter a crise nuclear e garantir a segurança dos funcionários envolvidos no processo.

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Os novos vazamentos de Fukushima ameaçam os planos do premiê Abe de reativar outros reatores nucleares, que, segundo ele, são essenciais para recuperar a economia japonesa. O país possui cinquenta reatores, mas apenas dois estão operando.

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