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Itamaraty recusa envio de outro embaixador à Venezuela

Representante brasileiro em Caracas foi declarado ‘persona non grata’

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 25 dez 2017, 08h49 - Publicado em 24 dez 2017, 12h40
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  • O Ministério das Relações Exteriores não tem nenhuma previsão de enviar outro representante brasileiro à Venezuela, após o embaixador do Brasil no país, Ruy Pereira, ter sido declarado persona non grata pelo governo de Nicolás Maduro.

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    Com a saída de Ruy Pereira, que está no Brasil passando as festas de fim de ano, quem assume seu posto é um membro do corpo diplomático que está no país, o encarregado de negócios. Trata-se do segundo representante mais antigo do Brasil na Venezuela, depois do embaixador.

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    O Itamaraty já avisou que deverá adotar “medidas de reciprocidade correspondentes”. O mais provável é que o representante mais graduado da Venezuela no Brasil também seja declarado persona non grata

    O anúncio sobre a situação do embaixador brasileiro foi feito neste sábado pela presidente da Assembléia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, a ex-chanceler Delcy Rodríguez, durante coletiva de imprensa. Ela disse que a medida foi aprovada pelo governo de Nicolás Maduro, e que o cumprimento da decisão será feito pela chancelaria.

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    Na prática, a medida da Venezuela indica que o embaixador brasileiro está expulso do país. Pereira, que viajou para as festas de fim de ano e não se encontra na Venezuela, não poderá mais retornar a Caracas.

    Além do diplomata brasileiro, também foi considerado persona non grata o representante do Canadá, Craib Kowalik. A ex-chanceler argumentou que, no caso brasileiro, a medida será mantida “até que se restitua o fio constitucional que o governo de fato violou”, em uma referência ao impeachment de Dilma Rousseff. O Canadá foi incluído “por sua permanente, insistente, grosseira e vulgar intromissão nos assuntos internos da Venezuela”.

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    O Brasil tem criticado com frequência a ruptura do governo de Maduro em relação aos princípios democráticos. Foi por essa razão que a Venezuela foi suspensa do Mercosul com base na cláusula democrática em agosto passado, no primeiro ato da presidência brasileira no bloco.

    Como reação ao impeachment, em maio passado, a Venezuela retirou seus embaixadores do Brasil. Em resposta, o Brasil fez o mesmo. Mas, em maio deste ano, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, enviou Pereira de volta a Caracas num movimento para normalizar as relações. A Venezuela, no entanto, continua sem embaixador em Brasília.

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