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Israel rejeita proposta de cessar-fogo e aprova plano de ataque a Rafah

Cidade localizada no extremo sul de Gaza abriga mais de 2,3 milhões de palestinos

Por Da Redação
Atualizado em 15 mar 2024, 17h21 - Publicado em 15 mar 2024, 17h06

Embora tenha rejeitado propostas de cessar-fogo, Israel afirmou, nesta sexta-feira, 15, que vai enviar uma delegação ao Catar para avançar nas negociações de trégua com o grupo militante palestino Hamas. Ao mesmo tempo, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que aprovou um plano para ataque em Rafah no mês sagrado islâmico do Ramadã, apesar dos alertas sobre uma catástrofe humanitária. Hoje, a cidade localizada no extremo sul de Gaza abriga mais de 2,3 milhões de palestinos.

Até o momento, ambos os lados não conseguiram chegar em um acordo para o conflito em Gaza. Entretanto, os Estados Unidos e os mediadores árabes estão determinados a chegar em um acordo que possa evitar o ataque a Rafah, permitindo a entrada de ajuda humanitária para aliviar a fome em massa.

O primeiro navio que transportava ajuda alimentar por mar chegou à costa na manhã de sexta-feira, 15, onde a agência humanitária da ONU afirma estar montando um cais temporário para descarregar a ajuda. Caso nenhum trato seja firmado, o governo israelense afirmou que vai prosseguir com os planos de guerra.

“O primeiro-ministro Netanyahu aprovou os planos de ação em Rafah. As Forças de Defesa de Israel estão se preparando operacionalmente para a evacuação da população”, disse o gabinete de Netanyahu. “Em relação aos reféns – as exigências do Hamas ainda são irrealistas. Uma delegação israelense partirá para Doha depois que o gabinete de segurança discutir a posição de Israel.”

Sublinhando a crescente inquietação de Washington, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, afirmou que era necessário um plano claro e implementável em Rafah para que os civis possam ser retirados antes do conflito. Porém, segundo Israel, os residentes seriam evacuados antes do ataque.

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Contraproposta de Hamas

Duas semanas após receber uma proposta de trégua aprovada por Israel, o Hamas apresentou sua primeira contraproposta de cessar-fogo nesta quinta-feira, 14. Na oferta, o grupo afirmou que libertaria os reféns israelenses em troca dos palestinos detidos.

Um membro do alto escalão do Hamas afirmou à agência de notícias Reuters que a rejeição de Netanyahu mostrou que ele está “determinado a prosseguir a agressão contra o nosso povo e a minar todos os esforços envidados para chegar a um acordo de cessar-fogo”.

Segundo Israel, em caso de cessar-fogo, a trégua seria apenas temporária, assim como foi a de uma semana de novembro. O fim das ofensivas em território palestino por algumas semanas permitiria a entrada de ajuda humanitária.

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