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Israel não registra disparos no primeiro dia do cessar-fogo

Trégua por tempo indeterminado entre israelenses e o Hamas na Faixa de Gaza foi acordada na terça-feira. Conflito na região matou mais de 2 mil em 50 dias

Por Da Redação
27 ago 2014, 06h24
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  • No dia seguinte ao acordo de cessar-fogo que interrompeu cinquenta dias de hostilidades entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, o Exército israelense informou que não foram registradas violações à trégua por tempo indeterminado firmada na terça-feira. Iniciado em 8 de julho, o conflito na região matou mais de 2.100 palestinos, a maioria civis, e 69 israelenses.

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    Minutos antes do início da trégua, na terça, pelo menos quinze foguetes foram lançados de Gaza contra o território israelense e um ataque com morteiro matou um israelense em Eshkol e deixou outros seis feridos. Moradores relataram terem ouvido explosões na região de Tel Aviv e o grupo Hamas reivindicou a responsabilidade pelo lançamento de um foguete contra a área.

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    Negociação – O acordo deve reduzir, mas não acabar com as restrições de circulação e comércio em Gaza, retomando em grande parte os termos do pacto de 2012 que acabou com um conflito de oito dias. Israel permitirá que materiais de construção e ajuda humanitária sejam enviados à região de forma monitorada, para garantir que sejam utilizados apenas com objetivos civis.

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    A imprensa israelense informou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não levou a proposta de cessar-fogo para votação, aprovando-a unilateralmente, devido à resistência no gabinete de segurança do governo de Israel, que tinha preferência pela continuação do combate. Do lado palestino, o Hamas aproveitou a trégua para fazer propaganda e declarou “vitória” sobre Israel, mesmo sem ter suas principais demandas atendidas. Durante a noite de terça-feira, foram vistas comemorações em Gaza.

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    Segundo a imprensa israelense, o acordo de cessar-fogo não atende a nenhuma das demandas do grupo terrorista palestino, como a de construção de um porto e um aeroporto em Gaza, a libertação de prisioneiros ou a transferência de recursos para a região. Essas questões devem ser discutidas depois de um mês, se a trégua for respeitada. Também neste período, Israel vai insistir na desmilitarização da Faixa de Gaza.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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