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Israel expande metas da guerra para incluir ação contra Hezbollah, no Líbano

Israelenses foram deslocados do norte do país devido a disparos na fronteira, e volta para casa só será possível por meio de 'ação militar', diz ministro

Por Da Redação 17 set 2024, 09h30
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  • Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu
    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. 28/10/2023 - (ABIR SULTAN / POOL/AFP)

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira, 17, que o governo expandiu suas metas da guerra contra o Hamas para incluir também uma “ação militar” contra o Hezbollah, milícia libanesa aliada do grupo terrorista palestino que vem trocando disparos com as forças israelenses na fronteira entre os dois países desde o início da guerra em Gaza, em outubro do ano passado.

    A ação seria necessária, segundo o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, para permitir o retorno de habitantes do norte do país que foram obrigados a deixar suas casas devido à troca de ataques quase diária com o Hezbollah. A decisão foi aprovada durante uma reunião noturna do gabinete de segurança, segundo o gabinete de Netanyahu.

    Entre 200 mil e 250 mil israelenses foram oficialmente retirados de suas casas no norte e no sul de Israel ao longo das fronteiras com o Líbano e Gaza, ou deixaram suas casas voluntariamente devido à proximidade com as divisas. As trocas de disparos também mataram centenas de pessoas no Líbano — a maioria combatentes do Hezbollah —, e dezenas de civis e soldados do lado israelense.

    Solução diplomática x militar

    Gallant, que se encontrou nesta segunda-feira com o enviado dos Estados Unidos, Amos Hochstein, para discutir as operações militares contra o Hezbollah, disse que a possibilidade de um acordo com o grupo libanês “está se esgotando”, pois ele “continua a se ‘vincular’ ao Hamas e se recusa a encerrar o conflito”.

    “Portanto, a única maneira de garantir o retorno das comunidades do norte de Israel para suas casas será por meio de ação militar”, concluiu.

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    Anteriormente, autoridades do Hezbollah disseram que o grupo recuaria diante de um acordo de cessar-fogo em Gaza. Israel, por sua vez, insiste que não pode permitir que militantes permaneçam na área de fronteira no sul do Líbano indefinidamente.

    Embora repetidas rodadas de negociações mediadas pelos Estados Unidos, Catar e Egito tenham buscado uma trégua em Gaza, não houve sinais de progresso. A Casa Branca diz que agora está trabalhando com os colegas mediadores para chegar a uma proposta final com objetivo de interromper as hostilidades por, pelo menos, seis semanas. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, viajará ao Egito na terça-feira, 18, para sua 10ª viagem ao Oriente Médio desde que a guerra começou. Ele não divulgou planos de ir a Israel para se encontrar com Netanyahu nesta viagem.

    Nesta segunda-feira, o chefe político do Hamas, Yahya Sinwar, afirmou que o grupo palestino possui os recursos suficientes para sustentar o conflito contra Israel, com o apoio de aliados regionais financiados pelo Irã. Em uma carta aos aliados iemenitas, os rebeldes hutis, ele disse que “nós nos preparamos para lutar uma longa guerra de atrito”.

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