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Israel e Hamas concordam com cessar-fogo após 11 dias de confrontos

A maior escalada de violência na região em anos deixou mais de 230 palestinos e 12 israelenses mortos, além de mais de 1.600 feridos

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 Maio 2021, 17h27 - Publicado em 20 Maio 2021, 17h02
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  • Conflito Israel e Palestina em Gaza - 16/05/2021 -
    O cessar-fogo passa a valer às 2h da manhã do horário local (ANAS BABA/AFP)

    As autoridades de Israel e o Hamas concordaram nesta quinta-feira, 20, com um cessar-fogo a partir das 2h da manhã de sexta-feira (horário local). As duas forças estão há 11 dias em conflitos, com trocas diárias de mísseis e foguetes entre a Faixa de Gaza e o território israelense.

    O escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um comunicado afirmando que todo o gabinete concordou com a trégua. Pouco depois, o Hamas – entidade que controla o território palestino de 40 quilômetros e está na lista internacional de grupos terroristas – confirmou à agência de notícias Reuters que também aderiu ao cessar-fogo.

    A maior escalada de violência na região em anos deixou mais de 230 palestinos e 12 israelenses mortos, além de mais de 1.600 feridos.

    Um acordo vinha sendo tentado há dias, com grande pressão internacional. Netanyahu, porém, havia insistido até agora que continuaria com a ofensiva até que o poder militar do Hamas fosse destruído de forma significativa, para garantir a proteção aos cidadãos israelenses.

    Mas o pacto foi costurado com o auxílio de uma delegação diplomática do Egito, país apontado pela ONU como mediador do conflito. Nesta quinta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou por telefone com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, para tratar do tema. 

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    O comunicado israelense sobre o cessar-fogo, porém, deixa claro que a paz pode ser temporária caso os termos não sejam seguidos. “A ala política enfatiza que a realidade concreta determinará a continuação da campanha”, diz.

    Osama Hamdan, um oficial do Hamas, disse à imprensa libanesa que o grupo concordou com o pacto depois que obteve “garantias dos mediadores de que a agressão em Gaza vai parar”.

    Segundo o jornal The Washington Post, imediatamente depois do anúncio da trégua foguetes continuaram a ser lançados contra Israel desde Gaza. De acordo com a imprensa egípcia, Abdel Fattah al-Sisi ordenou o envio de duas delegações de segurança para supervisionar o cumprimento do acordo. 

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