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Israel apropria 260 hectares na Cisjordânia para fazer assentamento

Território palestino é pontilhado por regiões ocupadas por israelenses e pelo exército; EUA voltaram a considerar prática 'ilegal'

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h53 - Publicado em 29 fev 2024, 09h22
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  • HEB20. HEBRON (GAZA E BANCO OESTE), 10/03/2019.- Uma criança palestina fica nos escombros de um prédio em construção danificado após a demolição de escavadeiras israelenses na vila de Biet Ommar, na Cisjordânia, ao norte de Hebron, 03 de outubro de 2019. O exército israelense demoliu regularmente edifícios palestinos na área C da Cisjordânia porque os palestinos não têm as licenças necessárias para construir. EFE/EPA/ABED AL HASHLAMOUN
    Prédio é demolido pelos israelenses na vila de Biet Ommar, na Cisjordânia, porque os 'palestinos não têm licenças necessárias para construir' lá. 10/03/2019 - (Abed AL Hashlamoun/EPA/EFE)

    A Administração Civil, parte do Ministério da Defesa de Israel, afirmou nesta quinta-feira, 29, que o país se apropriou de 2.640 dunams, o equivalente a cerca de 260 hectares, de terra próximas a um importante assentamento judeu na Cisjordânia. O território palestino é pontilhado por diversas regiões ocupadas por israelenses e pelo exército.

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    De acordo com a agência de notícias Reuters, uma fonte israelense afirmou que as terras passariam a fazer parte do assentamento Maale Adumim, a leste de Jerusalém. Cerca de 500 mil residentes vivem agora na Cisjordânia ocupada e mais de 200 mil em Jerusalém Oriental.

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    Conflito

    A Cisjordânia está entre os territórios capturados por Israel na guerra dos Seis Dias, em 1967, e onde os palestinos, com apoio internacional, procuram estabelecer um Estado. A maioria das potências mundiais considera os assentamentos ilegais.

    As comunidades palestinas que vivem nessas áreas são constantemente ameaçadas com demolições de casas e confisco de terras agrícolas porque não têm licenças de construção, emitidas pelas autoridades israelenses.

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    Israel contesta essa noção, citando um longo histórico de reivindicações judaicas sobre a Cisjordânia e descrevendo o território ocupado como um baluarte de segurança.

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    Relação com os EUA

    O governo ultraortodoxo de extrema direita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defende e ampliou os colonatos, o que criou atritos com os Estados Unidos. A medida ainda gera controvérsia, mesmo enquanto aliados lançam apoio a Israel devido à guerra contra o grupo terrorista palestino Hamas na Faixa de Gaza.

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    O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou na última sexta-feira 23 que o governo dos Estados Unidos agora considera novos assentamentos israelenses em territórios palestinos como “inconsistentes com o direito internacional”, alterando uma política implementada sob o governo de Donald Trump e marcando um retorno a uma posição de décadas de Washington sobre o assunto.

    O anúncio foi feito durante entrevista à imprensa em Buenos Aires, após o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, indicar que milhares de novas residências seriam construídas nos assentamentos.

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    De acordo com as convenções de Genebra sobre comportamento humanitário na guerra, é ilegal expropriar terras ocupadas para fins que não beneficiem os moradores ou realocar a população local à força. Na Cisjordânia, 18% das áreas ocupadas por Israel foram declaradas “zonas de tiro” para treinamento militar desde a década de 1970.

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