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Irã rejeita apelos internacionais contra iminente ataque a Israel: ‘Direito legal’

Reino Unido, França e Alemanha emitiram declaração pedindo que Teerã e aliados evitassem 'aumentar ainda mais as tensões regionais'

Por Da Redação
Atualizado em 13 ago 2024, 17h20 - Publicado em 13 ago 2024, 09h13
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  • TEHRAN, IRAN - JULY 29: (----EDITORIAL USE ONLY MANDATORY CREDIT - 'IRANIAN LEADER PRESS OFFICE / HANDOUT' - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS----) Iranian President Masoud Pezeshkian meets with Hezbollah Deputy Secretary General Sheikh Naim Qassem (not seen) in Tehran, Iran on July 29, 2024. (Photo by Iranian Presidency/Handout/Anadolu via Getty Images)
    O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em Teerã (29/7/2024) (Presidência Iraniana/AFP)

    O Irã rejeitou apelos de uma série de países ocidentais nesta terça-feira, 13, ao reiterar que não se absterá de atacar Israel como resposta ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em sua capital, Teerã, no mês passado. O recém-empossado presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que a retaliação era “direito legal” de seu país, além de uma “maneira de impedir crimes”.

    Foi uma resposta clara a uma série de movimentações internacionais. Na noite de segunda-feira, os líderes do Reino Unido, França e Alemanha emitiram uma declaração conjunta pedindo ao Irã e seus aliados para “abster-se de ataques que aumentariam ainda mais as tensões regionais”.

    “Eles serão responsáveis ​​por ações que colocam em risco esta oportunidade de paz e estabilidade”, disseram o premiê britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz.

    Mais tarde, Starmer também expressou suas preocupações durante um telefonema ao presidente do Irã, o primeiro entre um líder britânico e um iraniano desde março de 2021. Na conversa, o premiê do Reino Unido disse a Pezeshkian que “havia um sério risco de erro de cálculo e agora era hora de calma e consideração cuidadosa”, segundo comunicado de Downing Street.

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    “Ele pediu ao Irã que se abstivesse de atacar Israel, acrescentando que a guerra não era do interesse de ninguém”, acrescentou o comunicado.

    Reação do Irã

    Nesta manhã, a agência de notícias estatal iraniana Irna relatou que Pezeshkian afirmou, durante a conversa com Starmer, que o apoio dos países ocidentais a Israel havia encorajado o Estado judaico a “continuar com suas atrocidades” e ameaçado a paz e a segurança no Oriente Médio.

    “Pezeshkian afirmou que, do ponto de vista da República Islâmica do Irã, a guerra em qualquer parte do mundo não é do interesse de nenhum país, enfatizando que uma resposta punitiva a uma agressor é um direito legal dos Estados e uma forma de impedir crimes e agressões”, acrescentou a Irna.

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    O Ministério das Relações Exteriores iraniano também rejeitou o pedido de contenção de Londres, Paris e Berlim: “Tais demandas são desprovidas de lógica política, em completa contradição com os princípios e regras do direito internacional, e excessivas”, disse o porta-voz da pasta, Nasser Kaanani.

    Ataque iminente

    Nesta segunda, o exército israelense disse estar levando as declarações do Irã a sério. “Estamos preparados no auge da prontidão no ataque e na defesa, e agiremos de acordo com as diretrizes do governo”, disse o porta-voz militar Daniel Hagari.

    Os Estados Unidos já alertaram que estão se preparando para “um conjunto significativo de ataques” iranianos ainda nesta semana, e aumentaram sua presença militar no Oriente Médio para ajudar a defender Israel. O Conselho de Segurança da Casa Branca afirmou que ainda não está claro se, ou em qual escala, aliados do Irã, como a milícia libanesa Hezbollah, participarão da ofensiva contra o território israelense.

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    Washington defende que um novo acordo para um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns israelenses ainda em cativeiro seriam a melhor maneira de acalmar as tensões na região e pediu que as negociações sejam retomadas nesta quinta-feira, 15. Israel concordou em enviar uma equipe para finalizar um acordo, enquanto o Hamas indicou  disposição para participar, apesar da morte de seu líder. O grupo terrorista palestino, porém, alertou que quaisquer tratativas devem ser retomadas exatamente de onde tinham parado, rejeitando novas rodadas de negociações.

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