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Irã parabeniza Iraque por liberdade de Mosul e oferece apoio

País disse estar preparado para ajudar os deslocados e as vítimas da guerra

Por Da Redação
Atualizado em 10 jul 2017, 09h59 - Publicado em 10 jul 2017, 09h54
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  • O governo do Irã parabenizou o do Iraque pela libertação da cidade de Mosul do controle do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e expressou sua disposição a ajudá-lo na reconstrução. O regime iraniano, em declarações difundidas pela agência de notícias Isna, afirmou que além de dar um apoio completo ao governo e ao povo do Iraque, está preparado para ajudar os deslocados e as vítimas da guerra.

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    O país também ofereceu apoio para a reconstrução das cidades e as infra-estruturas vitais que a região volte à normalidade. Desde que o exército americano se retirou do Iraque, o país persa vem exercendo cada vez mais influência no país vizinho.

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    Também o ministro de Assuntos Exteriores iraniano, Mohamad Yavad Zarif, parabenizou o Governo e o povo do Iraque pela derrota do EI em Mossul, ocupada pelos jihadistas desde 2014. “Quando os iraquianos estiverem unidos não haverá limites para o que pode acontecer”, acrescentou.

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    Destruição da história

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    A partir de julho de 2014, o EI atacou mausoléus xiitas e santuários, que eram ricamente decorados. O grupo explodiu a mesquita onde ficava a tumba do profeta Jonas (Nabi Yunés). Em 19 de junho de 2017, destruiu a emblemática mesquita Al Nuri, onde Baghdadi tinha sido filmado, e seu minarete inclinado do século XII.

    No museu de Mosul, o mais importante do Iraque depois do de Bagdá, os radicais queimaram livros e manuscritos antigos, destruíram tesouros pré-islâmicos, como os famosos touros alados assírios com rosto humano, datados de vários séculos antes do cristianismo.

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    Passado tumultuoso

    Situada em frente às ruinas da antiga Nínive, na Alta Mesopotâmia, Mosul foi conquistada pelos árabes em 641. A cidade se tornou o principal polo comercial da região por sua localização, no cruzamento das rotas entre Síria e Pérsia, e alcançou seu apogeu no século XII.

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    Conquistada e saqueada pelos mongóis (1262), passa, depois, à dominação persa e, mais tarde, otomana. Em 1918, a Grã-Bretanha anexa essa região petrolífera ao um Iraque sob domínio britânico, enquanto a França queria uni-la à Síria, controlada pelos franceses. A Turquia protesta, mas a Liga das Nações confirma a anexação em 1925.

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    (Com agências internacionais)

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