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Invasão ucraniana à Rússia deixou mundo à beira de guerra mundial, diz Moscou

Autoridades russas acusam Otan de estar por trás da ofensiva em Kursk, que já capturou 1000 km² e forçou 200 mil pessoas a deixarem suas casas

Por Da Redação
Atualizado em 16 ago 2024, 09h21 - Publicado em 16 ago 2024, 09h13
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  • This handout photograph released by the Kursk Region Governov Alexei Smirnov in his Telegram channel shows damages in the town of Sudzha on August 6, 2024, caused by shelling from Ukranian forces in Russia's Kursk Region. Russia said on August 6, 2024 that it had repelled an attempted incursion by the Ukrainian army into the Kursk border region, after several operations of the same type claimed in recent months by a group of pro-kyiv fighters. According to the acting governor of the Kursk region, Alexei Smirnov, soldiers of the Ukrainian army carried out "breakthrough attempts" in the Sudzha and Korenevo districts. (Photo by Governor of Kursk Region / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / GOVERNOR OF KURSK REGION" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    Região de Kursk, na Rússia. - (Governor of Kursk Region/AFP)

    Um influente deputado da Rússia, Mikhail Sheremet, disse nesta sexta-feira, 16, que a invasão ucraniana da região russa de Kursk, que após o susto inicial recebeu amplo apoio de aliados como Estados Unidos e Alemanha, deixou o mundo à beira de uma guerra global total, informou a agência de notícias estatal russa RIA.

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    Soldados ucranianos cruzaram a fronteira entre os países vizinhos para a região de Kursk em 6 de agosto e, desde então, avançaram significativamente. O chefe do Exército da Ucrânia diz que suas forças já controlam 1.000 quilômetros quadrados de terra, forçando mais de 200 mil pessoas a deixarem suas casas.

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    “Considerando a presença de equipamento militar ocidental (em solo russo), o uso de munição e mísseis ocidentais em ataques à infraestrutura civil e provas irrefutáveis ​​da participação de estrangeiros no ataque ao território russo, pode-se chegar à conclusão de que o mundo está à beira de uma terceira guerra mundial”, disse o deputado Mikhail Sheremet, citado pela RIA.

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    Sheremet, que é membro do comitê de defesa do parlamento russo, ecoou seu presidente, Vladimir Putin, ao dizer que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deram sinal verde à operação da Ucrânia, uma acusação que Washington negou. O assessor de Putin, Nikolai Patrushev, também acusou o Ocidente de estar por trás do ataque em uma entrevista ao jornal russo Izvestia nesta sexta-feira.

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    Patrushev disse que a Otan e as agências de inteligência ocidentais estavam envolvidas no planejamento da operação em Kursk, embora ele não tenha fornecido nenhuma evidência das alegações.

    O que diz a Ucrânia

    Kiev e seus aliados, por sua vez, acusam Moscou de estar recebendo assistência da China, Irã e Coreia do Norte para lutar contra a Ucrânia. Mais cedo nesta sexta-feira, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, reafirmou a promessa de aprofundar a cooperação com a Rússia e expressou confiança de que a aliada seria vitoriosa em sua “guerra santa pela paz e justiça”.

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    Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou ainda que a invasão a Kursk era necessária para convencer Moscou a iniciar negociações de paz “justas”. Segundo ele, a Ucrânia não tem interesse em ocupar a região russa, mas precisa forçar o Kremlin a iniciar negociações nos termos de Kiev.

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    “Precisamos infligir derrotas táticas significativas à Rússia”, escreveu Podolyak em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram. “Na região de Kursk, vemos claramente como a ferramenta militar é usada objetivamente para convencer a Federação Russa a entrar em um processo de negociação justo.”

    Altos funcionários ucranianos são irresolutos ao defender que a soberania e a integridade territorial da Ucrânia devem ser totalmente respeitadas em qualquer acordo de paz. A Rússia, que controla cerca de 18% do território ucraniano, quer anexar parte do país.

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