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Inspetores da Opaq esbarram em falta de segurança para cumprir prazos na Síria

Os funcionários da Organização para Proibição de Armas Químicas foram impedidos de visitar dois locais em que não teriam a segurança garantida

Por Da Redação
28 out 2013, 18h35
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  • Os inspetores da Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq) que estão supervisionando a destruição das armas químicas do regime do ditador sírio Bashar Assad foram impedidos de visitar os últimos dois depósitos de uma lista de 23 locais apontados pelo governo. De acordo com a rede CNN, a Opaq não teve acesso às unidades por questões de segurança. A intenção da entidade é conseguir garantias para os inspetores visitarem os locais até esta sexta-feira.

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    O porta-voz da Opaq, Michael Luhan, disse que as duas últimas unidades estão localizadas em regiões disputadas por forças governistas e opositoras a Assad. Funcionários da ONU foram encarregados de negociar a passagem segura dos inspetores pelos locais. Segundo Luhan, os membros da Opaq serão enviados aos depósitos assim que a sua segurança for estabelecida pelas Nações Unidas.

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    O comunicado emitido pela organização foi divulgado um dia depois de a própria Opaq anunciar que a Síria cumpriu com o prazo de apresentar um plano para destruir o seu arsenal químico. A expectativa é de que o regime de Assad elimine todo armamento desse tipo até a metade de 2014. A decisão foi tomada após os governos de Estados Unidos e Rússia chegarem a um acordo sobre a crise no país. Para evitar uma intervenção militar americana, Assad concordou em se livrar do arsenal e assinar a Convenção de Armas Químicas.

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    A discussão em torno da questão síria ocorreu após o massacre de 1 400 pessoas em um ataque com armas químicas na periferia de Damasco, em 21 de agosto. A oposição síria protestou contra a decisão e afirmou que a destruição do arsenal não interromperia a luta armada para derrubar o regime de Assad. Segundo a ONU, mais de 100 000 pessoas foram mortas durante o conflito. Os governos de Estados Unidos e Rússia tentam agora convencer representantes do regime e da oposição a discutirem uma saída pacífica em Genebra, na Suíça, em conferência ainda sem data marcada.

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