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Incêndios no Havaí já deixaram 850 desaparecidos, diz prefeito de Maui

Richard Bissen informou que mais de 1.200 desaparecidos já teriam sido encontrados desde pior desastre ambiental da história havaiana, que soma 114 vítimas

Por Da Redação
Atualizado em 21 ago 2023, 15h39 - Publicado em 21 ago 2023, 15h39

O prefeito de Maui, Richard Bissen, afirmou nesta segunda-feira, 21, que 850 pessoas ainda estão desaparecidas após incêndios florestais atingirem a ilha do Havaí na semana passada. Ele informou que mais de 1.200 desaparecidos já teriam sido encontrados desde o pior desastre ambiental da história havaiana, que soma 114 vítimas até o momento.

“Nossas vidas mudaram para sempre e as coisas não serão as mesmas”, disse Bissen, em um vídeo publicado nas suas redes sociais. “O que será o mesmo é a maneira como cuidamos uns dos outros enquanto sofremos e passamos por isso juntos.”

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Apenas 27 dos restos mortais carbonizados foram identificados, ao passo que 11 famílias foram notificadas. Os idosos estão entre as principais vítimas e um levantamento do US Fire Administration revelou que aqueles na terceira idade tem 26 mais chance de morrer em um incêndio de dispersão rápida, como foi o caso do ocorrido na cidade histórica de Lahaina, em Maui.

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Para que os mortos sejam propriamente reconhecidos, os especialistas precisam encontrar padrões genéticos através do DNA de familiares. De maneira a auxiliar a população nesse processo, as redes sociais do governo de Maui ensinam a importância dos chamados DNA swabs, responsável por coletar informações genéticas, realizado rapidamente pelas autoridades havaianas.

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O prefeito destacou, ainda, que, mesmo que alto, os 850 desaparecidos representam uma “notícia positiva” frente ao caos da semana anterior, quando mais de 2.000 pessoas não haviam sido encontradas. Ele reforçou o pedido para que os familiares se destinassem aos centro de atendimento para fornecer as amostras de DNA, de forma a agilizar o processo de reconhecimento.

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Especialistas ouvidos pela emissora britânica BBC afirmaram, no entanto, que a identificação de vítimas pode levar meses a anos até ser completada, devido a amplitude dos incêndios florestais. Para oferecer apoio e acompanhar os procedimentos no local, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aterrissou em Lahaina nesta segunda-feira.

Antes da visita, o democrata comunicou que faria tudo em seu “alcance para ajudar Maui a se recuperar e se reconstruir dessa tragédia”. As promessas, contudo, não parecem ter sido suficientes para conter as críticas de republicanos, que acusam Biden de não empregar os esforços necessários para lidar com a devastação.

Na última sexta-feira, o administrador do Gerenciamento de Emergências do Condado de Maui, Herman Andaya, renunciou. Ele enfrentava críticas dos residentes locais e da mídia pela resposta às queimadas que assolaram Havaí, já que o sistema de alarmes da ilha não teria sido ativado depois do início dos incêndios. A agência de gerenciamento, em contrapartida, alega que as sirenes causariam confusão e não seriam eficazes.

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