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Hong Kong: manifestantes tentam invadir Legislativo

Grupo destruiu porta lateral do prédio e foi contido por policiais. Lideranças de movimento pró-democracia reprovaram a ação

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 09h50 - Publicado em 19 nov 2014, 12h31
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  • Um pequeno grupo de manifestantes pró-democracia usou placas de concreto e grades para destruir uma porta lateral de vidro e invadir o prédio do Legislativo de Hong Kong nesta quarta-feira. Alguns conseguiram entrar, segundo testemunhas. Dezenas de policiais do batalhão de choque correram ao local, usando spray de pimenta e bastões para impedir outros manifestantes de também abrirem caminho à força.

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    Quatro pessoas, de idades entre 18 e 24 anos, foram detidas, e três policiais foram levados ao hospital com ferimentos, informou a polícia em um comunicado. O local das manifestações estava tranquilo no final da manhã, só com alguns policiais a postos.

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    Um parlamentar pró-democracia presente ao local, Fernando Cheung, afirmou que ele e outros manifestantes tentaram impedir os ativistas de entrarem recorrendo à violência. “Este é um incidente muito, muito isolado. Acho que é uma enorme infelicidade, e é algo que não queremos ver acontecer, porque até agora o movimento tem sido pacífico”.

    O status de Hong Kong

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    Ex-colônia britânica, Hong Kong passou a ser uma região administrativa especial da China em 1997, ano em que o enclave foi devolvido. Pelo acordo entre britânicos e chineses, Hong Kong goza de um elevado grau de autonomia, liberdade de expressão e econômica. Também preserva elementos do sistema judicial ocidental. Essas condições devem ser mantidas pelo menos até 2047.

    O tumulto aconteceu horas depois de as autoridades terem colocado em prática uma ordem judicial para liberar uma área ocupada pelos manifestantes no distrito financeiro de Admiralty.

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    Aparentemente, o grupo que tentou invadir o Legislativo foi convocado por meio de um fórum na internet, conhecido por atrair pessoas com posições radicais. Lideranças do movimento pró-democracia condenaram a tentativa de invasão, mas também responsabilizaram o governo de Hong Kong por irritar os manifestantes e por não responder às suas demandas.

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    “Não podemos concordar com as razões para adotar esta ação”, disse Joshua Wong, de 18 anos, líder do Scholarism, um dos grupos estudantis que lideram os protestos.

    O Occupy Central, outro grupo envolvido na organização dos protestos, disse que os responsáveis pela invasão enganaram a multidão, incentivando-a a atacar o prédio, ao divulgar “informações falsas”. Havia rumores de que um projeto de lei que poderia restringir a liberdade na internet seria aprovado, mas na verdade a proposta ainda está em discussão.

    Os ativistas ocuparam as ruas no final de setembro para tentar reverter uma decisão do Congresso Nacional do Povo que restringe a candidatos apoiados por Pequim o cargo de chefe executivo de Hong Kong.

    https://www.youtube.com/watch?v=1K_TP6mg5ms

    (Com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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