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Hong Kong: dezenas de pessoas são presas em protesto

Manifestações começaram há sete meses e registram escalada de violência; ato deste domingo tinha como alvo o comércio paralelo com a China;

Por AFP 5 jan 2020, 13h10
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  • Dezenas de pessoas foram presas neste domingo, 5, pela polícia de Hong Kong após uma marcha contra o “comércio paralelo” na fronteira com a China, durante a qual coquetéis molotov foram jogados em uma delegacia de polícia. Segundo um dos organizadores do protesto, foram detidas 42 pessoas.

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    Os manifestantes em Sheung Shui miraram os chamados “comerciantes paralelos” da China, que compram grandes quantidades de produtos isentos de impostos em Hong Kong e os levam de volta ao continente para vender com lucro.

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    Os habitantes locais dizem que isso aumenta os preços, superlota os bairros e aumenta a crescente tensão entre os residentes de Hong Kong e os chineses do continente.

    “Os chineses do continente vêm aqui, bloqueiam as ruas com suas malas … os aluguéis subiram e isso tornou as coisas mais caras para nós”, disse Jasmin, uma estudante de 19 anos.

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    Depois que a marcha terminou, os manifestantes vestidos de preto e usando máscaras permaneceram na área, apesar dos pedidos dos organizadores para se dispersarem. A polícia de choque depois invadiu, atingindo manifestantes com cassetetes e usando spray de pimenta.

    Dezenas de pessoas foram presas. Eles foram vistos sentados no chão e encostados em uma parede e mais tarde foram escoltados para dois ônibus brancos. Muitas lojas na área foram fechadas.

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    Antes disso, em outro incidente, a polícia disparou gás lacrimogêneo para dispersar um grupo de manifestantes que lançavam bombas incendiárias sobre a cerca da delegacia de Sheung Shui antes da marcha, danificando um veículo da polícia.

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    Os protestos antigovernamentais em Hong Kong, governada pela China começaram há sete meses devido a um projeto de extradição agora retirado, mas desde então se transformaram em um movimento mais amplo, com demandas que incluem sufrágio universal e uma investigação independente contra suposta brutalidade policial.

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    Cidadãos de Hong Kong estão irritados com a mão firme de Pequim sobre a cidade, à qual foi prometida grande autonomia quando a ex-colônia britânica voltou ao domínio chinês em 1997.

    (Com Reuters e AFP)

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