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Harvey causa maior volume de chuva da história dos Estados Unidos

As tempestades atingiram 132 centímetros e obrigaram mais de 17.000 pessoas no Texas a buscar refúgio

Por Da redação
29 ago 2017, 22h21
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  • A tempestade tropical Harvey se converteu oficialmente no maior volume de chuva da história dos Estados Unidos. No Texas, as tempestades atingiram 132 centímetros, precipitação recorde no país.

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    Ao mesmo tempo, o número de pessoas afetadas aumenta, assim como a pressão nos sistemas de defesa contra inundações. Mais de 17.000 pessoas buscaram refúgio no Texas e o mais provável é que a cifra aumente, assegurou a Cruz Vermelha americana. A cidade de Houston tomou medidas nesta terça-feira para abrir outros dois ou três refúgios de alta capacidade.

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    O recorde anterior de precipitação no país era de 121,9 centímetros na cidade de Medina, também no Texas. As chuvas caíram durante a passagem da tempestade Amelia, em 1978.

    O governador da Louisiana, o democrata John Bel Edwards, se ofereceu para receber no estado texanos afetados pelo Harvey e, após pressão nas redes sociais, o pastor Joel Osteen ofereceu como refúgio sua enorme igreja de Houston, uma antiga arena desportiva com capacidade para 16.000 pessoas.

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    O maior refúgio de Houston, o Centro de Convenções George R. Brown, já recebeu mais de 9.000 pessoas, quase o dobro do que as autoridades haviam previsto originalmente no lugar, segundo o prefeito Sylvester Turner. “Não vamos negar resgate a ninguém. Porém, isso significa que necessitamos expandir nossas funções e nossa capacidade. Acreditamos que a ajuda está a caminho”, afirmou Turner.

    Edwards disse que prevê que as autoridades do Texas decidam dentro das próximas 48 horas se aceita ou não a oferta dele, que foi feita enquanto a Louisiana também ajuda a seus próprios residentes atingidos por inundações provocadas pelo Harvey. Segundo o governador, cerca de 500 pessoas foram retiradas de locais inundados.

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    Policial morto

    Um oficial da polícia de Houston morreu afogado ao tentar chegar a seu local de trabalho para ajudar nas operações de emergência. Steve Perez, de 34 anos, morreu no domingo em uma área rural da cidade, disse o chefe de polícia, Art Acevedo.

    “Ele ficou cerca de duas horas e meia dirigindo, tentando chegar ao seu destino”, revelou Acevedo. “Não conseguiu encontrar um caminho”. O corpo foi recuperado por uma equipe de mergulhadores e socorristas voluntários.

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    Com Perez, chega a dezenove o número de óbitos desde que Harvey atingiu, na sexta-feira, a costa do Texas como furacão. O número, no entanto, não foi confirmado oficialmente pelas autoridades locais.

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    Ordem de retirada

    As autoridades do condado de Harris, onde Houston se situa, disseram que os reservatórios construídos para o escoamento das águas estavam começando a transbordar nesta terça-feira. Elas incentivaram os moradores a se retirarem enquanto liberam a água para aliviar a pressão em duas represas, uma medida que intensificará a inundação ao longo do curso de água de Buffalo Bayou, que atravessa a área.

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    O condado de Brazoria, ao sul de Houston, também orientou a retirada imediata nos arredores de um dique de Columbia Lakes que foi rompido pelas enchentes do Harvey, o mais poderoso furacão a atingir o Texas em mais de 50 anos.

    ‘Queremos fazer melhor do que nunca’

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falando em Corpus Christi, perto de onde Harvey tocou a terra na semana passada, disse querer que o esforço de socorro seja um exemplo de como responder a uma tempestade. “Queremos fazer melhor do que nunca”, disse ele.

    Trump falou mais tarde a uma multidão de pessoas afetadas pela tempestade. “É épico o que aconteceu. Mas vocês sabem, isso aconteceu no Texas, e o Texas pode lidar com qualquer coisa”, afirmou, antes de agitar uma bandeira do estado.

    A tempestade suscitou comparações com o furacão Katrina, que devastou Nova Orleans há 12 anos, matando 1.800 pessoas. O ex-presidente George W. Bush foi amplamente criticado pela resposta de seu governo a esse desastre, perdendo apoio da população. Trump claramente pretende evitar uma reação semelhante.

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    (Com Estadão Conteúdo, Reuters e AFP)

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