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Guaidó diz que ‘provavelmente’ aceitaria intervenção militar dos EUA

Após cassação de imunidade parlamentar, três deputados da oposição se refugiaram em embaixadas de Caracas

Por Da Redação
Atualizado em 10 Maio 2019, 11h10 - Publicado em 10 Maio 2019, 09h36
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  • O líder da oposição da Venezuela, Juan Guaidó, disse nesta sexta-feira, 10, que está disposto a aceitar uma intervenção militar dos Estados Unidos para ajudar a resolver a situação de emergência política no país.

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    “Se os americanos propusessem uma intervenção militar, eu provavelmente aceitaria”, disse Guaidó em uma entrevista ao jornal italiano La Stampa.

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    O presidente do parlamento venezuelano já havia dito em entrevista que o Legislativo “provavelmente” estudaria a opção de uma intervenção militar dos Estados Unidos e que, “caso seja necessária”, inclusive a aprovaria.

    Na semana passada, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou que seu governo está preparado, se necessário, para agir na Venezuela. A autoridade, contudo, afirmou que os Estados Unidos preferem uma saída pacífica para a crise.

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    O Brasil reiterou em diversas ocasiões que não apoiaria uma ação militar americana no país vizinho.

    Refúgio em embaixadas

    Na quinta-feira 9, três deputados venezuelanos buscaram refúgio em embaixadas estrangeiras em Caracas, depois que o governo de Nicolás Maduro fechou o cerco contra o parlamento da oposição.

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    O regime chavista prendeu o vice-presidente da Assembleia Nacional, Edgar Zambrano, e anunciou a cassação da imunidade parlamentar de todos os deputados que se aliaram a Guaidó durante o levante militar da semana passada.

    Para evitar sua prisão, o congressista Richard Blanco se refugiou na residência do embaixador da Argentina. Já os deputados Mariela Magallanes e Américo De Grazia estão na casa do embaixador da Itália.

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    Blanco é líder do partido Aliança Bravo Povo e os outros dois legisladores pertencem ao Causa Radical. Ambas as legendas fazem parte da aliança Mesa da Unidade Democrática (MUD), que lidera a oposição contra Maduro.

    “Não darei o gosto à narcoditadura para que me exiba como troféu e me use como refém, em troca de perdoar seus crimes contra a humanidade, violação de direitos humanos, corrupção, narcotráfico e terrorismo”, escreveu De Grazia no Twitter. “Sigo na luta e agradeço a acolhida da Itália.”

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    Ao todo, dez deputados foram acusados pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), da linha oficial, por crimes como traição à pátria e conspiração por se aliarem a Guaidó. Outros deputados também foram sujeitos a decisões judiciais mais leves.

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    O próprio Guaidó perdeu, em 2 de abril, sua imunidade, mas o governo de Maduro tem hesitado em prendê-lo.

    Após o fracasso do golpe que levou Guaidó a recalibrar sua estratégia, Maduro exibiu um tom desafiador na noite de quarta-feira, assegurando que “as Forças Armadas estão coesas” em seu apoio.

    “O comandante-chefe constitucional e legítimo das Forças Armadas (…) se chama Nicolás Maduro”, disse o presidente em um discurso televisionado.

    A persistente crise política venezuelana ocorre em paralelo ao pior drama econômico e social da história recente da Venezuela, com hiperinflação, escassez crônica de alimentos e remédios e apagões. Desde 2015, 3 milhões de pessoas deixaram o país, segundo a ONU.

    (Com Reuters e AFP)

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