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Greve de três dias impacta circulação de trens na Alemanha

Maior sindicato de maquinistas do país reivindica melhores condições salariais e redução de carga horária com empresa estatal

Por Da Redação
Atualizado em 10 jan 2024, 18h32 - Publicado em 10 jan 2024, 18h32

Uma greve do principal sindicato de maquinistas da Alemanha, o GDL, iniciada nesta terça-feira, 9, caminha para o terceiro dia de duração e já mostra seus efeitos na paralisação das operações de grande parte das linhas ferroviárias do país. Os trabalhadores reivindicam melhores condições salariais e jornada de trabalho com menos horas.

A estatal Deutsche Bahn, responsável pelo funcionamento do transporte sob trilhos, disse que apenas cerca de 20% dos seus trens de longa distância estavam circulando e que muitos trens regionais e suburbanos em cidades como Berlim também não estavam em operação.

“A greve do sindicato dos maquinistas GDL teve um impacto enorme nos serviços ferroviários na Alemanha”, confirmou a porta-voz da Deutsche Bahn, Anja Broeker. “Lamentamos as restrições e esperamos que muitas pessoas que não conseguiram remarcar a viagem cheguem ao seus destinos”.

A situação fez com que passageiros das cidades mais afetadas tivessem que encontrar outras alternativas ao transporte de trem, como as viagens de ônibus, carro ou até mesmo avião.

O sindicato promete manter a greve até sexta-feira, fazendo a maior paralisação entre as últimas travadas por eles contra a estatal, já que as outras duas recentes duraram no máximo 24 horas.

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Nos tribunais, a Deutsche Bahn lutou até o fim para impedir a greve, mas levou um revés jurídico na terça-feira, com o reconhecimento da legitimidade e legalidade das manifestações. Os maquinistas lutam pelo aumento salarial e para que as jornadas sejam reduzidas de 38 para 35 horas por semana.

O ministro dos Transportes da Alemanha, Volker Wissing, teve que entrar no jogo para mediar as tratativas, e apelou a ambos os lados para que regressem à mesa de negociações.

“É preciso encontrar uma maneira com a qual ambos os lados possam conviver”, disse o ministro ao jornal diário alemão Bild. “Isso significa conversar um com o outro. Exorto ambos os lados a regressarem à mesa de negociações”, declarou.

Até agora, a primeira resposta não foi muito animadora. O líder sindical Claus Weselsky disse que se não houver nenhuma nova oferta até sexta-feira, eles fariam uma pausa e iniciariam uma próxima greve logo em seguida.

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