Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Governo sírio aceita cessar-fogo “sob condições” em Idlib

Controlada por antigo braço da Al-Qaeda no país, região terá zona desmilitarizada na fronteira com a Turquia

Por Da Redação
1 ago 2019, 19h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Escombros de um prédio após bombardeios do regime sírio com apoio russo na cidade de Ihsim, Idlib - 14/06/2019
    Escombros de prédio na cidade de Ihsim, na província de Idlib: mais de 730 civis mortos nos ataques entre os rebeldes e as forças do governo em três meses - 14/06/2019 (Omar Haj Kadour/AFP)

    O governo sírio aprovou um acordo “sob condições” para o cessar-fogo na região de Idlib que, embora esteja cercada desde abril pelo regime de Bashar Assad e pela sua aliada Rússia, continua dominada pelo braço da A-Qaeda no país.

    Segundo a mídia oficial do país informou nesta quinta-feira, 1, a condição imposta pelo regime sírio para o cessar-fogo é a aplicação dos termos do acordo firmado entre a Rússia e a Turquia em 2018. Moscou e Ancara concordaram com a criação de uma “zona desmilitarizada” em Idlib para separar os territórios insurgentes (apoiados pelo governo turco) daqueles controlados pelo governo sírio.

    A Rússia elogiou o anúncio feito pelo governo de Assad, mas se mantém cética quanto ao respeito à trégua por parte dos insurgentes. “É pouco provável que eles parem as provocações contra as forças do governo. Mas, se isso acontecer, vamos observar qual será a evolução da situação”, declarou o enviado especial russo para a Síria, Alexandre Lavrentiev.

    O acordo evitou, até o momento, uma grande ofensiva por parte de Damasco. Porém, os insurgentes se negam a deixar a região.

    Há três meses, com o apoio da Força Aérea russa, o governo sírio bombardeou quase sem trégua a província de Idlib, controlada pelos extremistas do Hayat Tahrir al-Sham (HTS, ex-braço sírio da Al-Qaeda).

    Em quase três meses, mais de 730 civis, incluindo mais de 180 crianças, foram mortos nos bombardeios do regime de Assad ou de seu aliado russo em Idlib. De acordo com o balanço mais recente fornecido pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos,  400.000 pessoas foram descoladas internamente por causa dos conflitos na região. 

    Deflagrada em 2011 após a sangrenta repressão aos manifestantes contrários ao governo, a guerra na Síria já deixou mais de 370.000 mortos e provocou o deslocamento de mais da metade de sua população.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.