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Governo do Kuwait apresenta renúncia e agrava crise no país

Abu Dhabi, 25 jun (EFE).- O Governo do Kuwait apresentou nesta segunda-feira sua renúncia ao emir, o xeque Sabah al Ahmed al Sabah, e agravou assim a crise política que agita o rico país petroleiro há uma semana, informou a agência oficial kuwaitiano ‘Kuna’. A renúncia ocorre cinco dias depois de o Tribunal Constitucional invalidarou […]

Por Da Redação
25 jun 2012, 14h41
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  • Abu Dhabi, 25 jun (EFE).- O Governo do Kuwait apresentou nesta segunda-feira sua renúncia ao emir, o xeque Sabah al Ahmed al Sabah, e agravou assim a crise política que agita o rico país petroleiro há uma semana, informou a agência oficial kuwaitiano ‘Kuna’.

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    A renúncia ocorre cinco dias depois de o Tribunal Constitucional invalidarou as últimas eleições legislativas, realizadas em 2 de fevereiro, e restaurar o Parlamento vigente antes do pleito.

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    Com isso, foi formado o atual executivo, liderado pelo xeque Nasser ao Ahmed al Sabah, que já renunciou ao posto nove vezes desde sua nomeação como primeiro-ministro em fevereiro de 2006.

    A sentença do tribunal estabelece que a câmara dissolvida em 6 de dezembro do ano passado deve recuperar o poder legislativo. Além disso, as normas aprovadas na Assembleia Parlamentar em fevereiro serão válidas até uma anulação por outra ordem judicial.

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    No final de 2011, o Kuwait viveu uma crise política que se agravou em 17 de novembro quando milhares de manifestantes invadiram o Parlamento e foram dispersos pela Polícia. O protesto exigia a renúncia do primeiro-ministro.

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    Após a renúncia do Governo, o Parlamento foi dissolvido e foram realizadas as eleições legislativas, onde os grupos islâmicos, especialmente os salafistas, conseguiram posições no plenário.

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    Na última semana, a maioria parlamentar se manifestou em frente à sede do chamado Conselho da Nação (Parlamento) em protesto contra a recente decisão da Corte Constitucional. Em comunicado divulgado no último domingo, o grupo garantiu que a sentença é ‘nula e viola a vontade da nação sob o pretexto de que houve um erro de procedimento’.

    As divergências no Conselho da Nação e as crises governamentais são constantes neste rico emirado petroleiro do Golfo Pérsico, que embora com um dos Parlamentos mais democráticos da região, nos últimos anos foi dissolvido em várias ocasiões. EFE

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